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Governo e oposição vivem "calmaria"
DA FOLHA VALE
Para vereadores ouvidos pela
Folha, um dos méritos da atual legislatura é não ter se envolvido
em escândalos políticos.
A opinião é, em sua maioria, defendida pelos vereadores da bancada governista.
A não ser denúncias do uso de
carros da Câmara para o transporte de modelos para São Paulo,
que envolveu o vereador Roberto
Barbosa (PSB), não foram feitas
acusações de maior alcance contra os parlamentares desde 1997.
Barbosa se defendeu dizendo
que estava auxiliando as garotas a
conseguir emprego.
Para a vereadora e presidente
do PT de São José dos Campos,
Amélia Naomi, esse comportamento significa passividade e falta
de comprometimento com os
problemas da sociedade.
"Os vereadores da bancada governista preferiram manter uma
posição de distância. Tiveram
medo de encarar assuntos polêmicos", disse.
O presidente da Câmara, Jorley
do Amaral (PFL), afirmou que
houve um crescimento político
dos vereadores, o que possibilitou
uma convivência tranquila entre
oposição e situação.
O vereador Roberto Barbosa
(PSB), que tenta a reeleição pela
terceira vez, disse que a Câmara
deveria priorizar os temas de relevância para comunidade.
O vice-presidente da Câmara,
Florivaldo Rocha (PFL), afirmou
que os vereadores estão mais
atuantes, devido à cobrança dos
eleitores.
Para ele, o trabalho dos vereadores passou a ser acompanhando pela sociedade de forma mais
assídua.
"Os eleitores cobram um trabalho de consistência. Se não aprovarem, o vereador não consegue a
reeleição", disse.
Para Lino Bispo (PHS), o importante é representar as minorias da sociedade e a sua comunidade.
"O vereador não pode esquecer
sua origem. Ele conhece as carências do lugar e deve procurar saná-las", disse ele, que concorda
com a convivência pacífica.
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