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outro lado
Porto Seguro acata decisão da Justiça; Tokio Marine muda procedimentos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Por intermédio da sua assessoria de comunicação, a Porto
Seguro disse ter recebido "com
perplexidade a decisão" do caso
de Hélio Garcia e afirma que vai
recorrer, pois acredita "que tenha ocorrido um grave equívoco de entendimento dos fatos e
dos preceitos processuais".
Quanto ao caso de Silvana
Massih, a empresa alega não ter
tido acesso ao conteúdo da decisão, "sobre a qual tomou conhecimento apenas por meio
do questionamento da Folha".
E completa que tem por norma
"acatar as decisões da Justiça
nos termos da legislação".
O gerente jurídico corporativo da Tokio Marine (que adquiriu a Real Seguros), Carlos Barbosa, afirmou que a companhia
mudou seus procedimentos
em janeiro de 2003, "assim que
ficou claro que os documentos
produzidos no Paraguai e na
Bolívia eram falsos" -leia outros casos na página 12.
A seguradora resolveu, então, liquidar a maioria dos sinistros pendentes em função
das certidões forjadas.
Barbosa diz também que, no
período de 8 de dezembro de
2001 a 9 de janeiro de 2003, teve 14 casos de negativa de sinistro envolvendo países vizinhos.
Sete foram pagos por haver
"indícios que demonstravam a
boa-fé" de seus clientes, e dois
casos estão em aberto "porque
há outras evidências de irregularidade no processo". Outros
quatro segurados foram denunciados, e um deles acabou
perdendo a ação.
Procuradas pela Folha, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e a Fenaseg
(Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização) disseram que só
vão se pronunciar após o término de todos os processos.
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