São Paulo, domingo, 02 de setembro de 2007

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outro lado

Porto Seguro acata decisão da Justiça; Tokio Marine muda procedimentos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por intermédio da sua assessoria de comunicação, a Porto Seguro disse ter recebido "com perplexidade a decisão" do caso de Hélio Garcia e afirma que vai recorrer, pois acredita "que tenha ocorrido um grave equívoco de entendimento dos fatos e dos preceitos processuais".
Quanto ao caso de Silvana Massih, a empresa alega não ter tido acesso ao conteúdo da decisão, "sobre a qual tomou conhecimento apenas por meio do questionamento da Folha". E completa que tem por norma "acatar as decisões da Justiça nos termos da legislação".
O gerente jurídico corporativo da Tokio Marine (que adquiriu a Real Seguros), Carlos Barbosa, afirmou que a companhia mudou seus procedimentos em janeiro de 2003, "assim que ficou claro que os documentos produzidos no Paraguai e na Bolívia eram falsos" -leia outros casos na página 12.
A seguradora resolveu, então, liquidar a maioria dos sinistros pendentes em função das certidões forjadas.
Barbosa diz também que, no período de 8 de dezembro de 2001 a 9 de janeiro de 2003, teve 14 casos de negativa de sinistro envolvendo países vizinhos.
Sete foram pagos por haver "indícios que demonstravam a boa-fé" de seus clientes, e dois casos estão em aberto "porque há outras evidências de irregularidade no processo". Outros quatro segurados foram denunciados, e um deles acabou perdendo a ação.
Procuradas pela Folha, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) e a Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) disseram que só vão se pronunciar após o término de todos os processos.


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