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MÉDIO
Carro que a VW nacionalizou traz ótima posição de dirigir, mas perde em desempenho para concorrentes
Agilidade desdiz números do Golf 1.6
LUÍS PEREZ
Editor interino de Veículos
Poucos carros são
tão agradáveis de
dirigir quanto o
agora nacional
Volkswagen Golf
-modelos daqueles que dão impressão de que são
"vestidos" pelo motorista. Sua
versão mais em conta, a 1.6, testada pela Folha, se revela boa no
trânsito urbano, mas também encara uma estrada sem fazer feio.
Mais caro entre os médios
-custa a partir de R$ 27.990-, o
Golf perde para seus concorrentes
em desempenho. Os dados do
cronômetro, porém, não correspondem à impressão de agilidade
que se tem ao conduzi-lo.
Enquanto o Golf atinge os 100
km/h em 12,09 segundos, o Ford
Escort chega a essa velocidade em
9,66 segundos, o Fiat Brava, em
11,15 segundos e o Chevrolet Astra, em 11,23 segundos. As medições foram realizadas pelo Instituto Mauá de Tecnologia.
Feito para profissionais bem-sucedidos, a partir de 25 anos, que
buscam um carro útil e prático, o
Golf tem vocação urbana. Vários
itens que aumentam o conforto
de quem precisa passar horas nos
engarrafamentos são de série desde a versão mais modesta.
Direção hidráulica, coluna de
direção ajustável em altura e profundidade, abertura interna do
tanque de combustível e porta-copos são alguns exemplos.
O câmbio, de ótimo engate, não
apresenta os defeitos crônicos do
novo Gol, compacto nacional nele
inspirado. Em relação à versão
alemã, há até melhorias: o extintor de incêndio é embutido no
banco do motorista, não mais à
frente, liberando um espaço
maior para as pernas.
Outro detalhe curioso é o alarme: quando acionado, na chave,
emite um som que lembra a buzina dos antigos Fusca.
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