DA REPORTAGEM LOCAL

Para o Inmetro, a falsificação de selos é comum. "Se muitos [fabricantes] falsificam o capacete, não vão falsificar o selo?", indaga Alfredo Lobo, diretor de qualidade do Inmetro. Segundo ele, dependendo da qualidade do selo copiado, nem os técnicos treinados do instituto conseguem distinguir os falsos dos verdadeiros.
Para Lobo, o problema não está na resolução 203 do Contran, mas nos selos antigos que vinham nos capacetes até 2006. "Eles eram frágeis e só serviam para mostrar ao cliente que aquele capacete fora certificado pelo Inmetro."
Há quatro meses, os selos ficaram amarelos, mais resistentes à água e com pequenas ranhuras, que os rasgam se forem retirados. Capacetes trazidos de fora pelos motociclistas são ilegais e não ganham o selo.
O selo comprado pela Folha, diz Lobo, deve ser verdadeiro, pois veio com o número da licença do Inmetro e o nome da certificadora (PUC-SP). (FS)


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