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Obama ganhará Cadillac blindado da GM
Com 6 metros de comprimento, limusine presidencial será à prova de fuzil, granada e até de lança-chamas
DO "NEW YORK TIMES"
Depois que Barack Obama fizer o juramento como presidente dos EUA, em janeiro, ele
terá uma novíssima limusine
preta à sua disposição. A General Motors dará os toques finais
no novo carro oficial.
A análise de uma fotografia
não-autorizada, tirada enquanto o carro estava sendo testado,
deixa claro que o veículo do
próximo presidente será baseado num utilitário da Cadillac.
Ele irá substituir o atual Ca-
dillac do presidente George W.
Bush, usado desde 2005.
É a prova de como mudou o
transporte presidencial desde
que a primeira frota da Casa
Branca foi encomendada por
William Howard Taft, em 1909.
Enquanto Taft rodava com
um White a vapor ou com um
Pierce-Arrow convencional, o
próximo presidente irá viajar
numa fortaleza sobre rodas.
Embora o teto levantado e as
colunas do pára-brisa mais largas sejam heranças das limusines presidenciais com blindagens pesadas, que estrearam
em 2001, a Cadillac não divulga
nenhum detalhe técnico.
Mas é possível deduzir que os
vidros transparentes são suficientes para deter tiros de revólver Magnum calibre 44 e até
de lança-chamas. A blindagem
mescla componentes de aço,
alumínio, titânio e cerâmica.
Ferro-velho
Quando a blindagem era
mais leve, as aparições dos presidentes em locais públicos
eram limitadas, como na visita
do ex-presidente Bill Clinton
ao Paquistão, em 2000. No
comboio, havia cinco carros
idênticos para evitar atentados.
Por isso a GM está construindo não só uma limusine presidencial mas também duas ou
três exatamente iguais, que andarão sempre juntas.
As limusines presidenciais
teriam grande apelo para colecionadores, mas o serviço secreto americano não tem mostrado entusiasmo em transferi-las para as mãos de particulares. Quando os carros se "aposentam", eles são destruídos ou
usados para treinamento do
serviço secreto.
A exceção é o Cadillac Fleetwood 1993 de Bill Clinton, que
agora enfeita a biblioteca presidencial do democrata, em Little Rock, Arkansas (EUA).
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