São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2007

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Cartas

Corsa não pega por 15.000 km

"Desde as primeiras semanas de uso, meu Corsa Sedan, hoje com 15 mil quilômetros, começou a apresentar panes. Primeiro foi o relógio que indica a quilometragem, que apagava. Mas o problema mais grave era com o motor, que não pegava. Contatei a GM, que mandou um mecânico ao local. Foi dada uma carga na bateria, e o carro voltou a funcionar. Durante a primeira revisão na Viamar, solicitei que fosse verificado o que poderia ter ocasionado a pane. Para a minha surpresa, disseram que o problema não era na bateria, mas um mau contato no terminal da bomba de combustível. Reclamei também que, todos os dias, tinha dificuldade para ligar o carro, e disseram ser normal tentar por até sete vezes. Não me conformei com essa informação. No dia 22 de julho, meu carro novamente não pegou nem deu sinal de vida. Chamei mais uma vez o mecânico, e foi dada mais uma carga na bateria. Ao ligar ao atendimento a clientes da GM, a atendente foi muito mal-educada e derrubou a ligação."
Rogério Orlando Campos (São Bernardo do Campo, SP)

Resposta da General Motors - "O veículo foi submetido aos reparos necessários, com o acompanhamento do serviço de atendimento Chevrolet."

Réplica do leitor - "Eles não conseguem detectar o problema e dão uma recarga na bateria. Na última vez, mesmo com a carga, o carro não pegou e precisou ser rebocado à revenda."

Astra fora da garantia

"No dia 17 de março do ano passado, levei meu Astra à autorizada Javep para a troca do cilindro atuador da embreagem. Hoje, passados 65 dias do término da garantia de um ano, o carro voltou a apresentar problema na mesma peça. A constatação foi feita pela autorizada Simcauto. O gerente da Javep disse que a Simcauto poderia solicitar a extensão da garantia, pois não é normal o desgaste do cilindro em tão pouco tempo. Além disso, sou um cliente que faz todas as revisões conforme a indicação do manual do proprietário. A informação da revenda foi que, passado o prazo de garantia, nada mais poderia ser feito, e ela sugeriu que eu ligasse para a fábrica. Mas o atendimento ao cliente negou a extensão da garantia. Não sei como se toma tal decisão, mas me parece que não foi consultado o histórico do proprietário. Ou pior: de nada vale um bom histórico."
Carlos Tokio Kihara (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da General Motors - "Foi agendada uma verificação do veículo para que sejam executadas as eventuais correções."

Réplica do leitor - "A GM entrou em contato comigo no dia 31 de julho e disse que ligaria outra vez no dia seguinte, mas isso não aconteceu. Paguei R$ 1.050 para a reposição da peça e quero que a GM faça o reembolso do custo do serviço."

Siena sem documento

"Quando comprei um Siena 2006/2007, em 2 de junho, a Venice me pediu 40 dias corridos para entregar a documentação, pela qual paguei R$ 395. No entanto, ao ligar para a Venice no dia 2 de julho, descobri que a documentação não havia sequer começado a "andar". Faltavam os meus documentos, que foram todos entregues no ato da compra, e o decalque do chassi, que poderia ter sido tirado na própria autorizada, uma vez que o carro levou 15 dias para ser liberado. Além disso, ninguém me ligou para avisar. Depois que entreguei os papéis pedidos, fui informado de que o DUT [documento de transferência] estava com o banco que havia financiado o carro anteriormente e que a previsão de entrega era 11 de julho. Depois me informaram que o DUT seria liberado em 13 ou 16 de julho, mas não o recebi até agora. Quando ligo para a revenda, tudo o que me dizem é para ficar tranqüilo. Não tenho como: o licenciamento venceu em 31 de julho, e o carro está com o IPVA de 2006 e o de 2007 atrasados e tem multas."
Paulo Sergio Vilani (Osasco, SP)

Resposta da Fiat - "A Venice informou que a documentação do veículo será disponibilizada no dia 15 de agosto."

Siena desvalorizado

"Fui à DaVinci Norte trocar meu Siena 1.8 HLX 2005, que está com 15 mil quilômetros, por outro Siena HLX 1.8. O carro zero-quilômetro custa R$ 40,5 mil, e o meu foi avaliado em R$ 32,5 mil. Depois de alguns cálculos, o saldo de R$ 8.500 foi dividido em 24 parcelas de R$ 407,08. Quando estava para finalizar o negócio, fui informado de que não pagariam mais R$ 32,5 mil pelo meu carro. Como é possível? A avaliação tenta apenas segurar o negócio?"
Pedro Henrique Batista Pares (São Paulo, SP)

Resposta da Fiat - "As avaliações feitas em veículos usados pelas concessionárias seguem critérios próprios e consideram diversos fatores, inclusive as condições de uso do veículo."

Acabamento do Gol

"Desde a primeira semana de uso, meu Gol tem inúmeros problemas. Há ruído no banco traseiro, os faróis de neblina têm infiltração d'água, o botão do farol tem mau contato, a cor da luz da lanterna está errada, e o pára-lama traseiro, riscado. A autorizada repintou a peça duas vezes, e a tinta sai como uma folha. O mais impressionante é que ainda não recebi a cópia do contrato de financiamento nem a nota fiscal. O detalhe: quando solicitei o reparo dos itens, fui informado de que tudo isso acontece."
Gilberto do Prado Neto (São Paulo, SP)

Resposta da Volkswagen - "A Original contatará o cliente para agendar uma nova avaliação no veículo, quando tomará as ações para solução do caso."

Réplica do leitor - "O carro ficou uma semana na Original, que resolveu o barulho no banco. O botão do farol foi trocado, mas não funciona porque a empresa não tem o disjuntor em estoque. Terei de aguardar mais 20 dias, mas já estou aguardando desde outubro do ano passado."


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