|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
SALÃO DE SÃO PAULO
Fábricas prospectam mercado na mostra
Montadoras abordam visitante perguntando sobre possíveis futuros lançamentos, em especial importados
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais do que expor supermáquinas, as montadoras usam o
Salão de São Paulo para testar o
mercado consumidor. Modelos
como o Renault Mégane CC, a
Fiat Croma e o Seat León serão
exibidos apenas para avaliação
do poder de compra local.
"As clínicas sempre funcionam muito bem. Trouxemos o
350Z em 2002 e o Murano em
2004, e ambos estão sendo vendidos", declara Nélio Bilate, diretor comercial da Nissan.
Ele explica que as pesquisas
são direcionadas aos potenciais
compradores dos segmentos.
"Com o Murano, avaliamos
mais de cem pessoas da classe
A, com idades entre 35 e 45
anos, sendo 80% homens. Muitos disseram que, dependendo
do preço, comprariam o carro."
Se o segmento do Murano é
restrito -0,09% do mercado-,
é ainda mais difícil tomar a decisão de importar um conversível, como o Mégane. Seu concorrente Peugeot 307 CC emplacou, no Brasil, 117 unidades
em 2005, ou 0,02% de todos os
carros vendidos no país.
A Croma, porém, é mais comercial -as peruas representam 7% das vendas-, mesmo
com a dificuldade histórica da
Fiat em vender carros de luxo.
Mas, a julgar pelo sucesso europeu, ela poderá concorrer com
a Toyota Fielder e a Renault
Mégane Grand Tour, outra novidade do Salão de São Paulo.
A Seat ensaia sua volta ao
Brasil com o León. Em 2004, a
Altea foi reprovada, mas, agora,
a esperança é maior. "O carro é
muito bonito", resume Paulo
Sérgio Kakinoff, diretor de
marketing e vendas da Volkswagen, dona da espanhola.
Texto Anterior: Cartas Próximo Texto: Murano será vendido por R$ 220 mil Índice
|