São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2006

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SALÃO DE SÃO PAULO

Fábricas prospectam mercado na mostra

Montadoras abordam visitante perguntando sobre possíveis futuros lançamentos, em especial importados

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais do que expor supermáquinas, as montadoras usam o Salão de São Paulo para testar o mercado consumidor. Modelos como o Renault Mégane CC, a Fiat Croma e o Seat León serão exibidos apenas para avaliação do poder de compra local.
"As clínicas sempre funcionam muito bem. Trouxemos o 350Z em 2002 e o Murano em 2004, e ambos estão sendo vendidos", declara Nélio Bilate, diretor comercial da Nissan.
Ele explica que as pesquisas são direcionadas aos potenciais compradores dos segmentos. "Com o Murano, avaliamos mais de cem pessoas da classe A, com idades entre 35 e 45 anos, sendo 80% homens. Muitos disseram que, dependendo do preço, comprariam o carro."
Se o segmento do Murano é restrito -0,09% do mercado-, é ainda mais difícil tomar a decisão de importar um conversível, como o Mégane. Seu concorrente Peugeot 307 CC emplacou, no Brasil, 117 unidades em 2005, ou 0,02% de todos os carros vendidos no país.
A Croma, porém, é mais comercial -as peruas representam 7% das vendas-, mesmo com a dificuldade histórica da Fiat em vender carros de luxo. Mas, a julgar pelo sucesso europeu, ela poderá concorrer com a Toyota Fielder e a Renault Mégane Grand Tour, outra novidade do Salão de São Paulo.
A Seat ensaia sua volta ao Brasil com o León. Em 2004, a Altea foi reprovada, mas, agora, a esperança é maior. "O carro é muito bonito", resume Paulo Sérgio Kakinoff, diretor de marketing e vendas da Volkswagen, dona da espanhola.


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