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Mercedes reforça imagem da AMG no país
Divisão esportiva da montadora alemã trará sedã E 63, utilitário ML 63 e cupê CLS 63 ao Salão de São Paulo
DO ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS
"Você não pode melhorar um
Mercedes-Benz, mas pode torná-lo diferente." Com essas palavras, o alemão Hans Werner
Aufrecht fundou a AMG em
1967. A empresa é, hoje, a divisão esportiva da Mercedes, que
aproveita o know-how da preparadora de motores para apimentar todos os seus carros.
Em um segmento que vende
300 carros por ano, o E 63 AMG
será oferecido por US$ 225 mil
(R$ 485 mil) e ocupará o nicho
dos nichos. A exclusividade é
tanta que cada motor 6.3 V8
(oito cilindros em "V") de 514
cavalos é montado a mão por
um mesmo mecânico, que assina a "obra" em um certificado
AMG gravado no bloco.
Além da potência, o que impressiona também é o torque
(força). São 63 kgfm, capazes de
levar o carro de 0 a 100 km/h
em 4,5s, segundo a montadora.
Mas nem precisa acelerar tanto
para ouvir o ronco grave do motor, que "canta" pelas quatro
saídas do escapamento. Ao redor delas, há um pára-choque
com defletores de ar para altas
velocidades. Pudera: sem o limite de velocidade em 250
km/h, o sedã passaria dos 300
km/h. E, sobre o capô, permanece o símbolo da estrela, como
se quisesse lembrar que, mais
do que um AMG, o E 63 é um legítimo Mercedes-Benz.
O sedã será um dos destaques
da marca no Salão de São Paulo,
em outubro. No estande, estarão também o CLS 63 AMG e o
ML 63 AMG, além do Chrysler
300C e do Jeep Grand Cherokee Overland. Para os dois últimos, haverá a versão esportiva
SRT-8, uma espécie de AMG da
Jeep e da Dodge. Assim como a
Mercedes, a Jeep e a Dodge são
marcas da DaimlerChrysler.
(FABIANO SEVERO)
O jornalista viajou a convite da DaimlerChrysler do Brasil, que cedeu o E 63 AMG para avaliação
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