São Paulo, domingo, 17 de setembro de 2006

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Mercedes reforça imagem da AMG no país

Divisão esportiva da montadora alemã trará sedã E 63, utilitário ML 63 e cupê CLS 63 ao Salão de São Paulo

DO ENVIADO ESPECIAL A CAMPINAS

"Você não pode melhorar um Mercedes-Benz, mas pode torná-lo diferente." Com essas palavras, o alemão Hans Werner Aufrecht fundou a AMG em 1967. A empresa é, hoje, a divisão esportiva da Mercedes, que aproveita o know-how da preparadora de motores para apimentar todos os seus carros.
Em um segmento que vende 300 carros por ano, o E 63 AMG será oferecido por US$ 225 mil (R$ 485 mil) e ocupará o nicho dos nichos. A exclusividade é tanta que cada motor 6.3 V8 (oito cilindros em "V") de 514 cavalos é montado a mão por um mesmo mecânico, que assina a "obra" em um certificado AMG gravado no bloco.
Além da potência, o que impressiona também é o torque (força). São 63 kgfm, capazes de levar o carro de 0 a 100 km/h em 4,5s, segundo a montadora. Mas nem precisa acelerar tanto para ouvir o ronco grave do motor, que "canta" pelas quatro saídas do escapamento. Ao redor delas, há um pára-choque com defletores de ar para altas velocidades. Pudera: sem o limite de velocidade em 250 km/h, o sedã passaria dos 300 km/h. E, sobre o capô, permanece o símbolo da estrela, como se quisesse lembrar que, mais do que um AMG, o E 63 é um legítimo Mercedes-Benz.
O sedã será um dos destaques da marca no Salão de São Paulo, em outubro. No estande, estarão também o CLS 63 AMG e o ML 63 AMG, além do Chrysler 300C e do Jeep Grand Cherokee Overland. Para os dois últimos, haverá a versão esportiva SRT-8, uma espécie de AMG da Jeep e da Dodge. Assim como a Mercedes, a Jeep e a Dodge são marcas da DaimlerChrysler.
(FABIANO SEVERO)


O jornalista viajou a convite da DaimlerChrysler do Brasil, que cedeu o E 63 AMG para avaliação



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