São Paulo, domingo, 18 de novembro de 2007

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Propaganda ajuda Tucson a vender bem

DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Muitas teorias de marketing dizem que "a propaganda é a alma do negócio". Verdade ou não, especialistas afirmam que parte do sucesso do Tucson se deve aos anúncios -que nunca saíram da mídia desde o início das importações, em 2005.
"Como a Hyundai ainda carrega o ônus da baixa qualidade, o grupo [Caoa] precisa sempre informar que o produto ficou bom. Daí tantos anúncios em jornais e revistas semanais, que são lidos pelo público AA e pelos formadores de opinião", explica Arnie Tcheou, consultor da Prime Action e ex-gerente de propaganda da Ford.
Além disso, Tcheou afirma que o produto entrou num segmento de poucos rivais: em tamanho e preço, fica entre o Ford EcoSport e o Land Rover Freelander, que exploram mais os espíritos aventureiro e desbravador. O Tucson, geralmente, só aparece em ambientes urbanos.
Para Dilson Gabriel dos Santos, professor de marketing da USP (Universidade de São Paulo), o investimento em propaganda posiciona o produto no mercado de marcas tradicionais e consegue espaço na mente do consumidor.
"Quem compra um carro que pode custar de R$ 80 mil a R$ 115 mil é bem informado e analisa o custo/benefício das possíveis compras", diz Santos.
"Os anúncios são sempre coloridos, bem grandes e "poluídos" de informação sobre segurança e qualidade", analisa Luiz Carlos Mello, coordenador do curso de pós-graduação em Administração e Tecnologia Automotiva da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
O grupo Caoa não divulgou à Folha o quanto gasta em publicidade.


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