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Propaganda ajuda Tucson a vender bem
DA REPORTAGEM LOCAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Muitas teorias de marketing dizem que "a propaganda é a alma do negócio". Verdade ou não, especialistas afirmam que
parte do sucesso do Tucson se deve aos anúncios
-que nunca saíram da mídia desde o início das importações, em 2005.
"Como a Hyundai ainda
carrega o ônus da baixa
qualidade, o grupo [Caoa]
precisa sempre informar
que o produto ficou bom.
Daí tantos anúncios em
jornais e revistas semanais, que são lidos pelo público AA e pelos formadores de opinião", explica Arnie Tcheou, consultor da
Prime Action e ex-gerente
de propaganda da Ford.
Além disso, Tcheou afirma que o produto entrou
num segmento de poucos
rivais: em tamanho e preço, fica entre o Ford EcoSport e o Land Rover Freelander, que exploram mais
os espíritos aventureiro e
desbravador. O Tucson,
geralmente, só aparece em
ambientes urbanos.
Para Dilson Gabriel dos
Santos, professor de marketing da USP (Universidade de São Paulo), o investimento em propaganda posiciona o produto no
mercado de marcas tradicionais e consegue espaço
na mente do consumidor.
"Quem compra um carro que pode custar de
R$ 80 mil a R$ 115 mil é
bem informado e analisa o
custo/benefício das possíveis compras", diz Santos.
"Os anúncios são sempre coloridos, bem grandes e "poluídos" de informação sobre segurança e
qualidade", analisa Luiz
Carlos Mello, coordenador do curso de pós-graduação em Administração
e Tecnologia Automotiva
da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
O grupo Caoa não divulgou à Folha o quanto gasta em publicidade.
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