FREE-LANCE PARA A FOLHA

No final de 2002, Daniel Nozaki, 23, trocou São Bernardo do Campo (SP) por Camaçari (BA). Nada de praia ou água-de-coco, mas "tablet", "sketches" e "clay". Desde então comparece à Ford para pensar nos futuros modelos, usando mesa digital para desenho ("tablet"), rascunhos ("sketches") e modelos em argila ("clay").
Trabalhando numa área que guarda segredos a sete chaves, ele não diz em que projetos está envolvido, mas afirma que uma mesma plataforma -no caso, a do Fiesta- é usada em diversos modelos para reduzir gastos. "Mas eles não podem ser limitadores na criação", afirma.
Nozaki, que trocou a engenharia pelo desenho industrial, lembra que foi desencorajado no início da carreira por ser uma área restrita. "Foi mesmo a paixão. Desde pequeno, eu desenho e, aos 12 anos, era maníaco por carros."

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