FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se já é curioso um jovem de 25 anos desenhar veículos, mais raro ainda é encontrar gêmeos que compartilhem a profissão. Esse é o caso de José Carlos e Marco Antonio Pavone. "A competição entre designers é grande, mas nos ajudamos muito", diz o primeiro.
Quando estava no terceiro ano de desenho industrial, José Carlos foi trabalhar na Mercedes-Benz, e seu irmão rumou para a Volkswagen. Há menos de um ano, ele migrou para a VW, e o papel de Marco Antonio foi fundamental: "Ele me ajudou a recuperar a proporção dos carros".
Fã do Audi TT, José Carlos conta que a profissão gera também muita frustração. "Só 15% do que criamos vai para a rua." Ele diz que é mais difícil conseguir uma vaga de designer em uma grande montadora do que em um time de futebol da primeira divisão.
Mesmo assim, quem tiver interesse pode seguir suas dicas: manter-se atualizado nos salões de automóveis internacionais e perceber os estímulos artísticos de músicas, filmes e roupas.

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