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TIRA-DÚVIDAS
Alinhamento envolve três tipos de ajuste
da Reportagem Local
Alinhamento, ou geometria, é o
conjunto de ajustes na suspensão
para que o carro rode com as características ideais de dirigibilidade. Esses ajustes são feitos prevendo-se as situações a que a suspensão é exposta frequentemente.
O alinhamento envolve três possíveis tipos de acerto: a convergência/divergência, o cáster e a cambagem. Nem todos os carros permitem esses três ajustes.
A cambagem, ou câmber, já explicada nesta seção, é a inclinação
lateral dos pneus em relação ao solo. Quando as extremidades que o
tocam estão mais próximas, ela é
chamada de positiva. Quando estão mais afastadas, de negativa.
Problemas nessa regulagem podem causar falta de estabilidade e
desgaste irregular nos ombros dos
pneus (quina entre a lateral e a
banda de rodagem). "A utilidade
desses processos é evitar o desgaste de peças e dar segurança", diz
Renato Romio, engenheiro do Instituto Mauá de Tecnologia.
"Carros com problemas de alinhamento trepidam e não obedecem corretamente aos comandos
do motorista. São, por isso, menos
seguros do que os que estão regulados perfeitamente."
"Há diversos tipos de regulagem.
Carros de corrida privilegiam uma
que proporcione máxima aderência, mas isso gasta mais os pneus. O
ajuste dos carros de passeio é um
meio termo entre a aderência e o
gasto", afirma Romio.
Convergência/divergência
A convergência faz com que as
rodas fiquem mais próximas na
parte dianteira do que na traseira.
O ajuste que torna as rodas mais
fechadas na traseira do que na
dianteira é chamado divergência.
A regulagem mais adequada de
convergência/divergência depende do que o fabricante determina e
do tipo de tração que o carro tem.
"Geralmente, carros com tração
dianteira têm regulagem divergente. Os com tração traseira são levemente convergentes", diz Klaus
Peter Rupitsch, gerente de produtos da Hofmann do Brasil, que fabrica equipamentos de regulagem.
Segundo Rupitsch, quando puxam o carro, as rodas dianteiras,
levemente afastadas, tendem a
convergir. A tração traseira, pelo
contrário, empurra as rodas da
frente e as afasta.
Em uso, o ideal é que o carro não
tenha nem convergência nem divergência nas rodas dianteiras.
Ambas as regulagens servem para
mantê-las paralelas quando entram em movimento, prevendo as
forças que as desviam.
Rupitsch disse que, dependendo
do grau, a convergência/divergência não compromete a segurança
quando não está bem ajustada.
"Um erro nessas regulagens o motorista sente muito mais no bolso
que na direção."
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