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OUTRO LADO
"Não há risco',
diz Chevrolet
free-lance para a Folha
A General Motors disse
que reconhece o problema
ocorrido com o Omega.
Segundo a montadora,
"os dois boletins de informação técnica enviados às
concessionárias serviram
para orientar a rede".
Quanto ao "recall", a
GM alega que se trata de
uma ação realizada somente quando o problema causa riscos à segurança, o que
não teria ocorrido no caso.
Para a GM, o vazamento e
o cheiro de combustível
não são motivos para uma
convocação dos carros.
O fato de o consumidor
ter de arcar, anos mais tarde, com o prejuízo da troca
da peça, que a própria
montadora reconheceu ser
defeituosa, é explicado pelo
vencimento da garantia.
O mecânico Luiz Yoshimura diz que "o risco à segurança é pequeno, apesar
de existir". Ele explica que
a peça está em um local arejado e longe de instalações
elétricas. O maior risco, segundo o mecânico, seria a
inalação constante do cheiro de gasolina.
O mecânico Marcio Teramito, que já atendeu vários
Omega com esse defeito,
diz que a inoperância da
bomba "pode deixar o motorista parado na rua".
O conserto do defeito
custa cerca de R$ 500. No
caso de ser preciso trocar o
tanque de combustível, o
custo chega a R$ 1.500.
(RM)
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