São Paulo, domingo, 24 de maio de 1998

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OUTRO LADO
"Não há risco', diz Chevrolet

free-lance para a Folha

A General Motors disse que reconhece o problema ocorrido com o Omega.
Segundo a montadora, "os dois boletins de informação técnica enviados às concessionárias serviram para orientar a rede".
Quanto ao "recall", a GM alega que se trata de uma ação realizada somente quando o problema causa riscos à segurança, o que não teria ocorrido no caso.
Para a GM, o vazamento e o cheiro de combustível não são motivos para uma convocação dos carros.
O fato de o consumidor ter de arcar, anos mais tarde, com o prejuízo da troca da peça, que a própria montadora reconheceu ser defeituosa, é explicado pelo vencimento da garantia.
O mecânico Luiz Yoshimura diz que "o risco à segurança é pequeno, apesar de existir". Ele explica que a peça está em um local arejado e longe de instalações elétricas. O maior risco, segundo o mecânico, seria a inalação constante do cheiro de gasolina.
O mecânico Marcio Teramito, que já atendeu vários Omega com esse defeito, diz que a inoperância da bomba "pode deixar o motorista parado na rua".
O conserto do defeito custa cerca de R$ 500. No caso de ser preciso trocar o tanque de combustível, o custo chega a R$ 1.500. (RM)



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