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MINIVAN
Modelo da Citroën traz sensor de estacionamento
Picasso Etoile procura aproveitar lua-de-mel com governo petista
DA REDAÇÃO
A Citroën aposta na lua-de-mel
com o novo governo para revigorar as vendas de sua minivan nacional, a Picasso, que ganhou, em
"homenagem" ao PT, o sobrenome Etoile (estrela, em francês).
Série limitada a 5.000 unidades,
é disponível para as duas versões
de acabamento, a GLX e a Exclusive. Sua diferença é incorporar
aos itens de série bancos de couro,
toca-CDs e rodas de liga leve.
Mas um dos maiores atrativos,
disponível só na versão Exclusive,
é o detector de obstáculos traseiro. O motorista ouve um bipe
quando se aproxima de um obstáculo. A 25 cm, o sinal se torna
contínuo. Adesivos "Etoile" na
traseira identificam a versão.
No último ano, a disputa de
mercado entre as minivans nacionais terminou acirrada. Foram
vendidas, no atacado (das fábricas para as concessionárias),
13.392 Renault Scénic, 12.463 Picasso e 12.050 Chevrolet Zafira.
Uma questão financeira fez com
que a Citroën tivesse de pisar no
freio no final de 2002. "Tivemos
de restringir as vendas, pois estouramos o orçamento por causa
do dólar", afirma o presidente da
empresa no Brasil, Sérgio Habib.
"Emplacamos em dezembro
apenas 453, contra 1.000 Zafira e
1.174 Scénic. A previsão neste mês
é voltar a 1.500 unidades." O problema, diz, é o baixo índice de nacionalização (50%). O objetivo é
alcançar 70% em 18 meses.
Dona de uma Picasso há pouco
mais de um ano, a advogada Cintia Ramos, 29, reclama de ruído
interno na minivan. "Nas duas
primeiras revisões, me queixei do
barulho. É como se o banco "batesse" por ter uma folga", conta.
"Nesta segunda revisão, o barulho não voltou. Mas, na primeira,
também haviam arrumado, e o
ruído reapareceu." A advogada
também se queixa do preço da segunda revisão, aproximadamente
R$ 700: "Achei caro".
(LPz)
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