São Paulo, Domingo, 26 de Dezembro de 1999


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Deficiente ganha R$ 30 por dia

free-lance para a Folha

Deficientes físicos são pessoas que, às vezes, também precisam recorrer às vendas nos semáforos como única fonte de renda.
Esse é o caso de Juraci Magalhães, 39, portador de deficiência nas duas pernas. Há 15 anos ele depende de esmolas e da venda de mercadorias no semáforo da praça do Vaticano, esquina com a avenida Europa (zona sul).
"Não tenho outra alternativa", diz Magalhães, que vai de Guarulhos (20 km ao norte de São Paulo) até o local, de segunda a sexta.

Única saída
Para sustentar sua mulher, ele arrecada cerca de R$ 30 por dia. Comenta que só consegue esse dinheiro graças à amizade de motoristas que já o conhecem.
Juscelino Ferreira Lopes é outro deficiente que depende da renda em semáforos. Vendendo balas e chicletes na alça de acesso à avenida 23 de maio, junto ao parque Ibirapuera, ele chega ao fim de cada dia com cerca de R$ 30.
"Tenho um filho de 9 e outro de 3 anos para manter. Foi essa a única forma que eu encontrei para sobreviver." (CM)


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