|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Picape "entrega'
viajante inteiro
do enviado especial
Diesel? Aquele motor barulhento, com o câmbio duro e pouco
preciso? O tipo de carro que pula
ao passar por qualquer ondulação
na estrada? Que nada.
O passeio de aproximadamente
1.200 km de São Paulo a Ponta
Grossa -ida e volta, passando pelo Parque Estadual de Vila Velha- é muito prazeroso a bordo
da picape Mitsubishi L200.
O corpo fica sem nenhuma dorzinha no pescoço ou nas costas. O
percurso é só um pouco monótono -devido à extensão- e estressante -graças às peripécias dos
motoristas de caminhão, principalmente na Régis Bittencourt.
Reúna os amigos -a cabine é
dupla- e desfrute do amplo espaço interno e comandos de fácil
acesso. O quebra-sol, que pode ser
posicionado lateralmente, é útil.
Alguns dos poucos defeitos do
carro é a pouca precisão do velocímetro -que marcava 110 km/h, o
máximo no trecho, e um policial
insistiu que estava a 116 km/h- e
a inexistência de vidro elétrico.
Economia
Por falar em elétrico, no meio do
percurso as travas das portas se
descontrolaram e começaram a
abrir e fechar, ininterruptamente,
sem nenhum problema aparente.
Qualidade que chama a atenção
é o baixo consumo. Foi preciso desembolsar apenas R$ 20 em Curitiba para seguir a Ponta Grossa. O
tanque nem estava vazio ainda.
Também é fácil estacionar o carro, de 4,92 m de comprimento. A
velocidade máxima é de 137 km/h.
O preço, US$ 33,79 mil. Vale a pena, tanto quanto a viagem.
(LPz)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|