São Paulo, domingo, 28 de junho de 1998

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Picape "entrega' viajante inteiro

do enviado especial

Diesel? Aquele motor barulhento, com o câmbio duro e pouco preciso? O tipo de carro que pula ao passar por qualquer ondulação na estrada? Que nada.
O passeio de aproximadamente 1.200 km de São Paulo a Ponta Grossa -ida e volta, passando pelo Parque Estadual de Vila Velha- é muito prazeroso a bordo da picape Mitsubishi L200.
O corpo fica sem nenhuma dorzinha no pescoço ou nas costas. O percurso é só um pouco monótono -devido à extensão- e estressante -graças às peripécias dos motoristas de caminhão, principalmente na Régis Bittencourt.
Reúna os amigos -a cabine é dupla- e desfrute do amplo espaço interno e comandos de fácil acesso. O quebra-sol, que pode ser posicionado lateralmente, é útil.
Alguns dos poucos defeitos do carro é a pouca precisão do velocímetro -que marcava 110 km/h, o máximo no trecho, e um policial insistiu que estava a 116 km/h- e a inexistência de vidro elétrico.

Economia
Por falar em elétrico, no meio do percurso as travas das portas se descontrolaram e começaram a abrir e fechar, ininterruptamente, sem nenhum problema aparente.
Qualidade que chama a atenção é o baixo consumo. Foi preciso desembolsar apenas R$ 20 em Curitiba para seguir a Ponta Grossa. O tanque nem estava vazio ainda.
Também é fácil estacionar o carro, de 4,92 m de comprimento. A velocidade máxima é de 137 km/h. O preço, US$ 33,79 mil. Vale a pena, tanto quanto a viagem. (LPz)



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