Alexandre Gibotti

Perua BMW 323i na trilha que leva até a rampa do Max, local atingível apenas por veículos fora-de-estrada

ANA ASTIZ
enviada especial a S. Franciso Xavier

Morros e encostas arredondadas, que surgem a cada curva da estrada estreita. É assim a viagem entre Santo Antônio do Pinhal e São Francisco Xavier, a uma distância de 150 km da capital paulista.
Para quem aprecia mais paisagens rurais do que trocas de marchas, é vantagem fazer o percurso em um carro com câmbio automático, como a perua BMW 323i.
Ela desliza pelo caminho sinuoso com estabilidade e firmeza, dando aos passageiros uma forte sensação de segurança.
E como a rodovia, a SP-50, antiga estrada de Campos do Jordão, é muito bonita, vale a pena reduzir a velocidade e deixar a tecnologia fazer praticamente todo o resto.
Os morros verdes, pontilhados de pequenas casas brancas e de gado leiteiro, são um descanso para olhos acostumados às arestas da paisagem cinza de São Paulo.
As placas nem sempre são visíveis. Todo cuidado é pouco em ultrapassagens, pois Brasílias e Chevettes, muito vistos, passam "voando", apesar da idade.
Os buracos na pista não são muitos nem muito grandes. As curvas são bem sinalizadas, e algumas, muito fechadas. É bom lembrar que pode haver um caminhão leiteiro parado na próxima porteira ou um carro de boi andando.
Em muitos trechos, um ribeirão acompanha a estrada, e o motor silencioso da BMW 323i permite ouvir o barulho da água correndo.
As placas escritas a mão -"Leitoa e carneiro", "Doce de leite", "Queijos"- anunciam as tentações da região. No km 149, uma vendinha oferece abóboras, alhos, pimentas e doces caseiros.
Mais adiante, mesinhas e bancos de alvenaria convidam para um piquenique à sombra.