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BMW K1300S quer ser carro de duas rodas
Por R$ 66 mil, moto alemã tem recursos de automóveis como freios ABS, controle de tração e motor de 175 cv
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao mesmo tempo em que se
prepara para estrear sua primeira superesportiva S1000RR
no Mundial de Superbike,
quarta-feira, na Austrália, a
BMW trabalha em motos para
consumidores abonados.
É a linha K1300, dividida em
S (carenada), R (sem carenagem) e GT (turismo, com uma
baita proteção contra o vento).
Na cabeça da montadora, as
superesportivas japonesas mal
entram na lista de concorrentes. No máximo, alguns exemplares da Suzuki, como a "naked" B-King e a esporte-turismo GSX-R 1300 Hayabusa.
Não só pelo preço mas também pelos vários recursos tecnológicos atribuídos às motos
alemães. Não é para menos.
Há freios ABS (antitravamento) de série nas duas rodas,
controle de tração, aquecimento de manoplas para o frio, eixo
de transmissão por cardã (como nos carros) e suspensão de
alumínio forjado, entre outros.
O maior destaque, porém, leva o nome de "Shift assistent"
(assistente de troca de marcha). Em bom português, é um
recurso que permite a subida
das marchas sem acionar a embreagem ou aliviar a aceleração. Sem medo, você "chuta" o
pedal do câmbio para cima e,
em milésimos de segundo, a
central eletrônica corta a injeção de gasolina e permite a troca da marcha, caindo 500 rpm.
Na prática, só faz você se sentir um piloto amador de motovelocidade e dá um gole de conforto. Não deve ser suficiente
para convencer alguém a pagar
R$ 64,9 mil (versão R), R$ 65,9
mil (S) ou R$ 94,9 mil (GT).
O ronco e a força do motor de
quatro cilindros em linha e
1.293 cm3 talvez sejam argumentos mais razoáveis. Afinal,
poucas motos no mercado esbanjam até 175 cv (cavalos) de
potência.
(FABIANO SEVERO)
A BMW cedeu a moto para avaliação
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