São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002
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DEPOIMENTOS MARISA ORTH Com o sucesso de Nicinha, sua personagem na novela "Rainha da Sucata", a atriz Marisa Orth, 38, conseguiu comprar, em 1992, seu primeiro carro: um Chevrolet Kadett vermelho zero-quilômetro. "Mas não comprei com o dinheiro ganho na novela. Foram os trabalhos [convenções e festas" que a Nicinha me proporcionou que me deram a grana necessária." O carro era uma espécie de troféu, e ela pagou à vista graças a um bom desconto. "Na época estava famosa e pude comprar." Antes, Orth já fazia teatro e shows com o grupo Luni, mas não conseguia juntar dinheiro para ter o automóvel. A partir da cor chamativa do Kadett, ela desenvolveu uma teoria: "Ninguém bate em carro vermelho porque se nota logo. Nos cruzamentos, quando fica aquele negócio de quem vai primeiro, o vermelho sempre sai na frente", afirma. Como quase todo paulistano, a atriz reclama dos buracos nas ruas. "Meus carros sempre acabam destruídos na parte de baixo e na suspensão." Atualmente, ela dirige dois modelos da Toyota: um sedã Corolla e uma picape Hilux VICENTINHO O primeiro e único veículo do sindicalista Vicente Paulo da Silva, 45, é um Ford Escort GLX, hoje usado por sua mulher. Pago com férias vencidas da Mercedes-Benz e com um desconto que a fábrica deu, o veículo veio com "defeito", e o sindicalista precisou esperar uma semana a mais pelo seu carro. "Estava sem ar-condicionado e sem vidros elétricos. Liguei para a Ford, e fizeram a troca porque, antes da compra, fui até lá pessoalmente para escolher o modelo." Vicentinho diz que sempre quis ter um automóvel zero-quilômetro, viu uma propaganda de um Escort azul, gostou e acabou optando por ele ALEX BARROS "Os carros sempre fizeram parte da minha vida. Quando era garoto, corria de carro, mas nunca profissionalmente", diz Alex Barros, 31. Mesmo assim, o piloto de motovelocidade só conseguiu pagar pelo seu próprio carro aos 21 anos. Era um Chevrolet Monza ES 500 zero-quilômetro. "Custou mais ou menos US$ 15 mil, não me lembro direito. Era a época do cruzeiro. Paguei à vista porque encontrei um preço muito bom." Antes disso, seu pai havia lhe dado uma picape Chevy, também da Chevrolet. "Era usada, ideal para eu transportar a moto." Agora, ele se diz maravilhado por um outro esportivo: um BMW M3, comprado em 2001 Texto Anterior: Cofre: Banco usa sorteio como isca Próximo Texto: Alfândega: Pagar à vista é o que importa Índice |
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