CINEMA

ESTREIA | Cavalo de Guerra

Trajetória de cavalo exibe brutalidade de guerra

Aline Pellegrini

A saga de um cavalo castanho e com uma estranha marca na cabeça é seguida pelo diretor Steven Spielberg em "Cavalo de Guerra", longa que estreia hoje (dia 6).

É o Spielberg de "A Lista de Schindler" e "O Resgate do Soldado Ryan" que revemos, dessa vez com as lentes voltadas para a Primeira Guerra Mundial.

Com um ar de conto de fadas e uma orquestra que busca as lágrimas do espectador, o filme mostra um equino, nascido na Inglaterra no início do século 20, que começa sua jornada praticamente indomável.

É a persistência de Albert (Jeremy Irvine) ­seu novo dono e filho único de trabalhadores prestes a perder sua fazenda- que faz com que o animal ganhe disciplina. Logo, o (agora batizado) Joey e o jovem Albert se tornam amigos inseparáveis.

Mas os sinos tocam e a Inglaterra adentra a guerra de 1914 contra os alemães. Para salvar a fazenda, Joey é vendido para a cavalaria inglesa, a contragosto de Albert, que passa os anos seguintes procurando-o.

O animal começa, então, uma trajetória no front, que dura os quatro anos da Guerra.

Joey combate com os ingleses, é capturado, luta com os alemães, encanta uma garota francesa e é capaz de gerar uma breve trégua entre as tropas.

Por meio do cavalo, a batalha -no início pintada como heroica- vai aos poucos mostrando sua crueldade e estupidez. Não recomendado para menores de 12 anos.