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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 21 A 27 DE DEZEMBRO DE 2007

 

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CINEMA

A Bússola de Ouro

Fantasia tem maior apelo para as crianças

Pedro Butcher

O sucesso de "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" reabriu a veia das aventuras fantásticas voltadas para o público infanto-juvenil. Depois de "As Crônicas de Nárnia", a bola da vez se chama "A Bússola de Ouro", adaptação da obra do escritor inglês Philip Pullman, com roteiro e direção assinados por Chris Weitz ("American Pie").

Como "Harry Potter" e "Nárnia", o filme tem maior apelo para as crianças. Sua heroína é a menina Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards), habitante de um universo paralelo onde cada pessoa é acompanhada por um espírito animal ("dimon").

A missão de Lyra é resgatar um amigo, seqüestrado por uma poderosa organização que realiza experiências para separar as crianças de seus "dimons". No elenco adulto, estão Nicole Kidman e Daniel Craig (que trabalharam juntos em "Invasores").

A versão para o cinema de "A Bússola de Ouro" só seria mesmo possível no atual es tágio dos efeitos digitais. O que mais impressiona na visualização do universo de Philip Pullman é a mistura quase imperceptível entre o material filmado e o criado por computador. Este último inclui os "dimons" de todos os personagens principais, que estão em cena praticamente em tempo integral, e imensos ursos-polares guerreiros, protagonistas da fantástica batalha final.

Nos Estados Unidos, os mesmos grupos religiosos que fizeram caravanas para assistir às "Crônicas de Nárnia" (considerado um filme cristão) lideraram um boicote a "A Bússola de Ouro", em função da postura assumidamente atéia do autor do livro. No entanto, "A Bússola de Ouro" é um filme melhor, com narrativa mais bem resolvida, um visual mais encantador e uma história envolvente, desprovida, justamente, do peso da mensagem religiosa.
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