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DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 27 DE ABRIL A 3 DE MAIO DE 2007

 

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CINEMA

Homenagem a Mario Carneiro

Evento traça panorama de fotógrafo do cinema novo

Ricardo Calil

Na santíssima trindade de diretores de fotografia do cinema novo, cada um trouxe contribuições específicas ao visual do filme brasileiro. Em "Vidas Secas" (63), Luiz Carlos Barreto deixou os filtros de lado para criar uma imagem dura, estourada. Em "Os Fuzis" (64), Ricardo Aronovich apostou em planos-seqüência com grande beleza plástica.

Já Mario Carneiro optou, em geral, pela delicadeza do trabalho de composição e pela suavidade dos contrastes em filmes seminais, como "Arraial do Cabo" (60), dele e de Paulo César Saraceni, ou "Couro de Gato" (60), de Joaquim Pedro de Andrade. Pintor, fotógrafo e arquiteto, nascido na França e filho de diplomata brasileiro, ele é o tema da Homenagem a Mario Carneiro, em cartaz no CCBB até o próximo dia 5.

A mostra vai exibir 44 longas e curtas que ele fotografou, do cinema novo até obras recentes, ou dirigiu, caso de "Gordos e Magros" (1977), seu único longa. É um justo reconhecimento ao refinamento discreto (mas nem por isso menos marcante) de um dos maiores fotógrafos do cinema brasileiro.
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