Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 10 A 16 DE MARÇO DE 2006

 

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CARTAS

FATÍDICA NOITE

Estive com cinco pessoas no restaurante East para celebrar o aniversário de uma amiga. Solicitamos a nossa primeira garrafa de prosecco: estava quente. Solicitamos a segunda garrafa, que estava menos quente, porém fora da temperatura. Para acompanhar as refeições, pedimos o vinho argentino Los Cardos, que veio meio quente, mas bebemos. Entretanto, ninguém nos avisou que era a última garrafa, conforme manda a boa técnica de servir. Por volta da 1h30, o proprietário aproximou-se da nossa mesa, de forma abrupta e não-educada, nos expulsando do recinto e pedindo silêncio, em inglês. Foi muito desagradável! Entendo que os restaurantes devem nos tratar com o mínimo de educação e no idioma local, que, aliás, como notei depois, ele falava muito bem. Outro detalhe: a conta totalizou R$ 900, e nenhum cupom fiscal nos foi oferecido.
Marcelo Brunetti Penteado, 40, economista

Michael Graham, proprietário:
Lamentamos sinceramente o ocorrido. Interessante constatar que, para um restaurante aberto há 11 meses e que já atendeu mais de 23 mil pessoas, esta é a primeira vez que recebemos uma reclamação desse teor. É bom frisar que nosso padrão de serviço é tido como impecável e invejável, como reconheceu o "Guia Quatro Rodas". A temperatura de serviço de nossos vinhos é correta e segue os padrões de sommeliers. A nota fiscal da mesa foi emitida, como sempre fazemos, e entregue aos clientes. Quanto à suposta "expulsão", considerando a hora avançada (por volta de 1h45), incompatível com a intensidade da algazarra para uma mesa de terraço, foi solicitado aos clientes que diminuíssem o barulho em respeito às pessoas do prédio em frente. Mas o fato mais preocupante da noite não foi mencionado: saindo do restaurante, uma convidada do leitor parou subitamente em frente à mesa de outros clientes e ofendeu-os verbalmente. Esperamos ter podido esclarecer um pouco melhor os acontecimentos daquela fatídica noite.

INGRESSO DIFÍCIL

Fiquei surpresa quando tentei comprar meu ingresso para a exposição "Dinos na Oca" pelo sistema Ingresso Fácil, uma vez que as filas na bilheteria, no dia 31/1, por volta das 15h, estavam enormes. Inicialmente, achei que um acréscimo de R$ 11 no valor do ingresso era elevado, mas quem quer conforto que pague por ele (ainda que a retirada do ingresso deva ser feita no local, pois não há entrega). Fiquei indignada ao perceber que o pagamento pela internet só pode ser efetuado com os cartões de débito do Itaú e do Bradesco. Na propaganda do evento havia a informação "pague com Mastercard". Ao escrever para o serviço de atendimento ao consumidor, recebi um e-mail informando que eu poderia adquirir os ingressos no local do evento. Conclusão: o Ingresso Fácil é difícil.
Débora Egri, 40, médica

Fernando Silva, diretor da Ingresso Fácil:
As vendas pelo site e pelo telefone incluem as taxas de conveniência e de entrega. Os ingressos podem ser entregues na bilheteria do evento ou na casa do cliente. Essa prática comercial é padrão em todas as empresas que comercializam ingressos. As filas, quando ocorrem, se devem às limitações impostas pelo Contru, que liberou a entrada de até 700 pessoas na Oca. A partir desse número, a bilheteria pára de vender ingressos, só retornando após a saída de visitantes. Estamos comercializando os ingressos com pagamento por meio de cartões de débito e de crédito Mastercard.

Esta seção se reserva o direito de publicar apenas trechos de cartas. Só serão aceitas correspondências com nome, idade, profissão, telefone e endereço.
Capa

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