CARTAS

COM OU SEM FUMAÇA?

Ao ler a matéria sobre áreas para fumantes e não-fumantes em restaurantes (Guia de 28/7), fiquei um pouco decepcionada, pois pareceu que esse assunto se desdobra no dia-a-dia de um modo pacífico. Há cerca de um ano, fui à Forneria San Paolo. Quando estava jantando, um rapaz na mesa ao lado começou a fumar sem parar. Irritada, chamei o garçom e o maître, que nada de eficiente fizeram. Logo percebi que se tratava de um filhinho de papai que não sabia o valor do respeito ao próximo.
Fernanda Silva Guido, 22, estudante de direito

ROGÉRIO FASANO, DONO DA FORNERIA SAN PAOLO:

Concordo plenamente com a leitora. Para nós, também é muito constrangedor algumas pessoas não respeitarem as normas da casa. Além disso, minha opinião pessoal é que leis meio a meio nunca funcionam.

CHICO EM PAUTA

Não sei se a minha admiração por Chico Buarque e por sua obra estão exatamente abaladas, mas estou muito decepcionada. Por desorganização do Tom Brasil ou da produção do show, na semana passada, como eu, vários fãs compareceram à bilheteria do estabelecimento e foram informados de que, na quinta-feira, dia 3, a partir das 9h, começariam a ser vendidos os ingressos da segunda temporada. Nós nos programamos para passar uma manhã na fila para "ter a oportunidade" de gastar de R$ 80 a R$ 160, mas não conseguimos. Sem nenhuma divulgação, as vendas foram antecipadas para sábado, dia 29.
Luciene Antunes, 25, jornalista

ANNINHA GUERRA E TÂNIA BARBATO, ASSESSORAS DE IMPRENSA DO TOM BRASIL:

Sentimos muito pelo ocorrido, mas gostaríamos de esclarecer que realmente a venda de ingressos estava prevista para começar na data mencionada. Porém, o esgotamento de algumas datas e a enorme procura durante o sábado fizeram com que o Tom Brasil optasse por antecipar a abertura da bilheteria.

SERVIÇO NA COPA

No jogo Brasil x Japão, estávamos no Tatuapé e fomos para o restaurante Bracia Parrilla, mas tivemos uma série de decepções. Escolhemos uma mesa na área de não-fumantes, mas algumas pessoas fumavam sem nenhuma advertência. Esse fato, aliado à péssima qualidade do som e à claridade que impedia uma boa visualização do telão, nos fez optar por sair do recinto. Ao efetuarmos o pagamento da conta, fomos parados na saída pelo garçom que, de maneira agressiva, disse que o valor estava incorreto, pois não pagamos os 10% do serviço. Tentei dizer a ele, de uma maneira educada, que não pagaria o serviço porque não tínhamos sido bem atendidos e que aquela cobrança deveria ser opcional. Só após muita coação conseguimos sair.
Leonardo O. Castelo Branco, 35, advogado

CAROLINA WARZEE, PROPRIETÁRIA DO BRACIA PARRILLA:

Nos dias de jogos do Brasil, todos os estabelecimentos fugiram ao padrão normal de funcionamento. Após minuciosa verificação dos fatos, constatamos que o leitor não fez reserva no dia 22/6 e, provavelmente, sentou na área de fumantes. Pedimos desculpas se o atendimento do garçom deixou a desejar. Quanto ao pagamento dos 10%, desconhecemos tal fato, pois a taxa de serviço não é obrigatória.