CARTAS

Doce em falta
Uma amiga e eu fomos jantar, em 4/3, no bar Sancho. O atendimento estava bem demorado e lento, era difícil atrair a atenção do garçom para que ele anotasse os pedidos, embora o bar não estivesse cheio. Depois do jantar, pedimos um arroz-doce como sobremesa. Esperamos 40 minutos pelo pedido, chamamos um outro garçom e perguntamos por que os pratos estavam demorando tanto. Ele foi à cozinha e voltou, depois de mais 15 minutos, dizendo que o pedido não havia sido anotado e que, naquele dia, a casa não estava servindo o doce. Esperamos por quase uma hora em vão. No último dia 6/4, voltamos ao bar, jantamos e pedimos novamente a sobremesa. O problema se repetiu, com a mesma demora e a mesma justificativa. Um absurdo.
Lygia Roncel, 29, jornalista

Gerência do bar Sancho
Reconhecemos os percalços e informamos à cliente que os problemas estão sendo resolvidos aos poucos, com a substituição da equipe de garçons e um maior controle do estoque de nossos produtos. Devido à repercussão na mídia a respeito do bar, nos três primeiros meses de abertura não soubemos lidar com a demanda de público e, por isso, eventuais falhas ocorreram. Gostaríamos de convidar a cliente para retornar à casa a fim de verificar as mudanças.

Ópera decepcionante
No dia 24/3, fui ao Theatro Municipal assistir à ópera "La Traviata" e, infelizmente, tive o infortúnio de ver a pior montagem de todos os tempos. Desde pequeno pesquiso sobre música erudita, e o que eu constatei ao ver o espetáculo foge de tudo que aprendi: interpretações medíocres, excesso de modernismos e ausência de cenário. Uma total falta de consideração com o espectador. A ópera tem que ser fiel ao que está escrito no libreto, afinal, não fui ver um recital.
José Soares, 33, técnico em hotelaria

Assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura de São Paulo
Lamentamos que o leitor não tenha apreciado a montagem "La Traviata", que teve 11 récitas com ingressos esgotados, algo extraordinário na história do Theatro Municipal. Ressaltamos que o espetáculo em questão foi bem avaliado pela crítica especializada, sendo classificado por Sidney Molina, da Folha (27/3), como "ótimo".

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