Índice O ROTEIRO MAIS COMPLETO
DE SÃO PAULO
Guia da Folha
 

DE 25 A 31 DE AGOSTO DE 2006

 

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CARTAS

SOBRE FILAS E BANHEIROS

No dia 29/7, estive no Studio SP, na Vila Madalena, e muito me desagradaram as imensas filas para pagar. Tudo bem que a casa estava lotada e havia dois guichês para efetuar o pagamento, mas, convenhamos, seria preciso pelo menos mais dois. Ou acham normal, às 5h, esperar por mais de uma hora a fila andar? Perguntei educadamente ao gerente se não poderia colocar uma segunda pessoa para agilizar a fila, e ele me disse que "é assim mesmo". Acrescentando os banheiros minúsculos (incômodos, ofensivos) e a aparente falta de segurança em caso de incêndio, cansei. Fazer xixi com os joelhos empurrando a porta podre de plástico e sem trinco, que teima em abrir (detalhe: os banheiros são mistos), arrastando as calças no chão invariavelmente molhado e tosco: cansei desse lugar. Não volto e não recomendo.
Clarissa Beretz, 29, jornalista

MAURICIO GARCIA, GERENTE DO STUDIO SP:

A ausência inesperada de dois funcionários nos caixas na referida noite gerou as lamentáveis filas. Desculpamo-nos pelo ocorrido e admitimos o nosso erro, que não se repetiu nas noites seguintes. Dentro de duas semanas abriremos os novos banheiros no piso inferior, que atualmente estão em reforma, por isso o transtorno. Os sanitários do piso superior continuam em perfeito estado. Sobre a segurança, estamos de acordo com todas as normas da prefeitura.

CHICO PARA PAIS E FILHOS

No dia 29/7, fui ao Tom Brasil para adquirir ingressos para o show de Chico Buarque. Depois de mais de 40 minutos na fila, soube que para comprar meia-entrada é necessária a presença do estudante, mesmo que o infeliz adquirente seja seu pai, munido de carteira de identidade (sua e de seu filho) e da respectiva carteira de estudante (de seu rebento), ou seja, documentos válidos em todo o território nacional _mas que, para os donos do Tom Brasil, não são suficientes. Dirigi-me aos seguranças, que educadamente não só confirmaram a informação como também explicaram que não adiantava "criar caso". Não criei caso, fui embora e lamentavelmente voltarei acompanhado de minha filha e de documentos que provem que eu sou eu, e ela é ela. Reclamam de que os governos que passam por este país falham no apoio à cultura. Talvez seja verdade, mas empresários do naipe dos responsáveis pela referida casa também contribuem para a situação cultural em que o Brasil se encontra, pela arrogância e pela busca do lucro fácil.
Carlos Macruz Filho, 46, advogado

ANNINHA GUERRA E TÂNIA BARBATO, ASSESSORAS DE IMPRENSA DO TOM BRASIL:

Gostaríamos de informar que a venda de ingressos com desconto deve ser feita pessoalmente ao beneficiário, e que isso não é uma regra da casa, mas sim a lei municipal de número 11.355, artigo 2º, que diz: "O beneficiário da redução de preço comprovará sua condição de estudante com a apresentação da carteira de identidade estudantil válida, que será exibida na bilheteria, no momento da aquisição do ingresso, e na portaria quando adentrar o local da realização do evento".
Capa

Dança

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Teatro

"Sizwe Banzi Est Mort", montagem do inglês Peter Brook, faz quatro sessões no Sesc Consolação

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