CARTAS

Sem risos
Estive no dia 23/9, no Cinesesc, para assistir ao filme "Madagascar 3", às 11h. Dentro da sala de projeção, com o cinema lotado, uma companhia de teatro infantil tentava entreter as crianças antes da sessão. Na apresentação, havia um palhaço psicopata, caracterizado como o personagem Coringa, que só gritava e falava coisas estúpidas para todo mundo.
Os pequenos (na sua maioria menores de 10 anos), durante todo o número, não se manifestaram -ninguém estava achando graça naquilo que via. Ao final, duas atrizes ainda convidaram todos a fazer parte de um coral de fanhos. Uma vergonha.
Roberto Carvalho, 56, empresário

Assessoria de imprensa do Cinesesc
Lamentamos que a atividade não tenha agradado ao leitor. A proposta do Cineclubinho, que acontece nas manhãs de domingo no Cinesesc, é trazer atores para performances lúdicas com as crianças uma hora antes da sessão. Destacamos que o componente educativo está sempre presente em todos os nossos projetos, especialmente naqueles dirigidos ao público infantil. No domingo em questão, recebemos 326 pessoas (lotação completa), entre crianças e adultos, e não houve nenhum comentário desaprovando a programação.

Tudo dublado
Gostaria de protestar contra uma atitude do Cinemark dos shoppings D e Center Norte. Os dois complexos decidiram exibir apenas longas dublados em suas salas. Será que eles pensam que todos os espectadores só assistem a filmes dublados? Moro na zona norte, tenho 15 salas à disposição nos dois shoppings, mas se eu quiser ver um filme legendado com som original tenho que me deslocar para outra região da cidade. A situação só não é pior porque há a rede concorrente (UCI) no shopping Santana, que respeita a diversidade na preferência do público e exibe cópias nos dois formatos.
Carlos Ramalho, analista de exportação

Assessoria de imprensa da rede Cinemark
Informamos que a distribuição das cópias é realizada com base em um estudo sobre o interesse do público dos diferentes complexos por filmes dublados ou legendados, levando em conta também o gênero de cada filme.

Sotaque carioca
No último fim de semana, fui ao bar Aconchego Carioca, filial do boteco do Rio de Janeiro recém-inaugurada em São Paulo, e gostaria de deixar minhas impressões. O local é, de fato, muito gostoso e tem tudo para se tornar um dos bares mais queridos de São Paulo. Apesar de os garçons ainda se mostrarem um pouco confusos, os bolinhos do cardápio são deliciosos, chegam impecáveis à mesa e, mesmo caros (a maioria das porções custa mais de R$ 20), valem a pena. É uma dica para fugir de casas modernas e sem personalidade que abrem a toda hora na cidade.
Rafaella Givaneli, 24, jornalista

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