EXPOSIÇÕES

Calder no Brasil

Pinacoteca enfoca relação do artista com o país

Luciana Pareja

As relações do artista norte-americano Alexander Calder (1898-1976) com o país no período após a Segunda Guerra Mundial são o foco da mostra "Calder no Brasil", que tem abertura amanhã (dia 26) e é resultado de uma pesquisa de três anos feita pela historiadora Roberta Saraiva.

Cinqüenta obras -exibidas aqui em meados dos anos 50 ou de colecionadores brasileiros- recontam a trajetória do pai dos móbiles no Brasil, na qual tiveram papel definitivo o arquiteto Henrique Mindlin e o crítico Mario Pedrosa.

Mindlin foi o responsável pela primeira exposição do artista norte-americano no país, em 1948, decorrente da amizade que ambos travaram quando o brasileiro esteve nos EUA em 1944 para comprar peças de Calder, já reconhecido internacionalmente.

Na mesma época, Pedrosa, então em Nova York, tornou-se amigo do artista ao publicar ensaios sobre sua obra. De volta ao Brasil, o crítico foi um divulgador da poética lúdica e graciosa de Calder.

Pça. da Luz, 2, Bom Retiro, região central, tel. 3229-9844. Ter. a dom.: 10h às 18h. Abertura 26/8. Até 15/10. Ingr.: R$ 4 (estudantes: R$ 2. Sáb.: grátis). A C D I V