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DE 2 A 8 DE OUTUBRO DE 2009 |
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NOITETaxa de serviço Deram o "truque" na comandaDanila Moura Casas noturnas e bares paulistanos estão cobrando taxa de serviço dos clientes mesmo sem levar os pedidos à mesa quando há mesa.Apesar da polêmica em torno dos 10%, pois não há uma lei reguladora sobre a taxa, segundo a advogada Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) e colunista da Folha, ninguém é obrigado a pagar, e o valor só pode ser cobrado se realmente o local proporcionar um serviço ao cliente. O Guia visitou dez casas e fez os pedidos no balcão. Às vezes, só foi atendido após muita disputa pela atenção dos "barmen". Em todas, as bebidas foram servidas no próprio balcão, sem justificativas para a cobrança, que ocorreu em cinco locais. "Com aviso ou na surdina, tal prática é ilegal. Quem se sentir prejudicado pode levar as notas fiscais aos órgãos de defesa do consumidor e pedir o ressarcimento", destaca Dolci. As casas noturnas também não podem proibir a saída de pessoas que se recusam a pagar o tributo. Em 25 de julho, no entanto, o bancário Daniel Medeiros, 27, teve dificuldades para deixar o Studio SP, na rua Augusta: "Pedi para não arcar com os 10%, mas os funcionários proibiram minha saída. Dei o dinheiro e me senti roubado", diz ele. No clube Vegas, também na Augusta, a taxa foi cobrada incluindo, ainda, o valor pago para usar a chapelaria. O D-Edge, na Barra Funda, serve as bebidas no balcão _após muita insistência_, mas avisa sobre a cobrança de taxa no caixa. O Clash, no mesmo bairro, vende fichas antecipadas para os drinques retirados no bar, mas também cobra pelo serviço. O Sonique, na rua Bela Cintra, possui sistema de atendimento no balcão ou à mesa e inclui a taxa nas duas situações, indiscriminadamente. Lá, se o cliente não quiser pagar, é bom estar com uma sacola: "Vi a taxa na nota fiscal e reclamei", relata a publicitária Regiane Bonafé, 31. "Não devolveram o dinheiro e, em troca, me deram seis cervejas long neck, que carreguei pela rua, para atenuar o prejuízo." |
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