Para quem mora em apartamentos pequenos, luxo é receber massagem profissional sem precisar sair do prédio ou ter uma academia superquipada a apenas um elevador de distância. Essa realidade é cada vez mais comum nos novos empreendimentos de São Paulo.
No London-SP Residence, da Even –entregue em julho de 2016–, há serviços ao estilo "pague o que usar" como os de concierge e de diarista. O prédio na rua da Consolação (região central de São Paulo) tem ainda bicicletário, academia e uma piscina de 50 metros com raia. Os apartamentos custam a partir de R$ 400 mil e têm plantas de 33 a 70 metros quadrados.
"Como os imóveis são compactos, e os espaços precisam ser bem aproveitados, é interessante que os condomínios tenham lavanderias coletivas, automação nos apartamento e ambientes comuns que permitam pequenas reuniões", diz Marcelo Dzik, diretor comercial da Even.
| Paulo Brenta/Divulgação | ||
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| Unidade do London SP Residence, empreendimento da Even na Consolação (região central de São Paulo) |
Entregue em outubro, o Cosmopolitan Higienópolis, da construtora MAC –com unidades de 33 metros quadrados a R$ 349 mil reais e de 36 metros quadrados a R$ 399 mil– tem quadra com grama, sala de massagem e uma academia cheia de equipamentos. Para aproveitar bem esses espaços, o morador pode contratar personal trainer e massagista do próprio prédio. O prédio também oferece diarista e serviço de manicure.
Para Andrea Possi, diretora de incorporação da MAC, um item imprescindível para compactos de luxo é um espaço compartilhado de trabalho. "Como muitos clientes são autônomos, esses espaços se tornam essenciais."
A Vitacon, que se especializou em empreendimentos nesse estilo, criou um aplicativo para smartphones exclusivo para seus clientes. É possível agendar faxinas e consertos no apartamento usando a ferramenta.
| Divulgação | ||
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| Terraço do Now Studios, da MAC Construtora, no Ipiranga |
O próximo lançamento da empresa, o VN Vergueiro –na rua Vergueiro, no bairro Paraíso (zona sul)– terá terraço gourmet e espaço com ferramentas para uso coletivo. "Fabricantes podem prover os melhores equipamentos para o prédio, por meio de uma mensalidade", diz Alexandre Frankel, executivo-chefe da Vitacon.
Segundo Andrea Possi, da MAC, a maioria das aquisições dos compactos de luxo de sua incorporadora têm sido feitas por investidores. Adolfo Assad Jr., diretor do Secovi (sindicato do setor), explica que investidores compram esses imóveis pensando em alugá-los.
"Até empresas estão comprando esses apartamentos para disponibilizar para seus funcionários. As construtoras buscam locais próximos de ambientes corporativos, por isso", diz Assad Jr.