Em seis anos de mercado, a moto scooter Honda PCX 150 somou 133 mil unidades emplacadas. Para se manter entre os mais vendidos do Brasil, o modelo ganha uma nova geração em 2019.
Segundo Alfredo Guedes, supervisor de relações públicas da Honda, a principal mudança é a adoção de um novo chassi, que permitiu instalar os amortecedores traseiros em posição mais vertical.
Essa alteração atenua os impactos no uso urbano, algo percebido em teste por ruas esburacadas de Manaus, cidade em que o modelo é feito.
É no trânsito carregado que a PCX mostra suas qualidades. A scooter é ágil com seus seus 13 cv de potência e vai bem nas trocas rápidas de direção.
Para poupar combustível, o sistema start-stop desliga o motor nas paradas e o religa quando o câmbio automático é engatado. Dessa maneira, é possível atingir a média de
47 km/l com gasolina.
A nova PCX tem bagageiro com 26 litros de capacidade sob o assento -dois litros a mais do que antes-, mas ainda falta iluminação. Em locais escuros, fica difícil achar qualquer coisa ali dentro.
A luz que falta no porta-objetos sobra em outras partes. Há lâmpadas de LED nos faróis, na lanterna traseira e no quadro de instrumentos.
O painel da scooter é inspirado em antigas versões do sedã Honda Civic. Os números são fáceis de ler e há medidor digital de consumo.
As versões DLX e Sport têm partida por botão e freios dianteiros com ABS, sistema que evita o travamento das rodas em paradas de emergência. Na traseira, o antigo sistema a tambor dá lugar a um disco de freio mais eficiente.
Mas as inovações cobram seu preço na linha 2019. A PCX 150 ficou mais cara.
As versões Sport e DLX custam agora R$ 13 mil. Há um ano, essas opções eram vendidas por R$ 11,6 mil. Há também o modelo Standard, que tem freios mais simples e partida por chave convencional, comercializado por R$ 11.620.
Folgada na liderança, a scooter da Honda tem como concorrente a Yamaha NMax 160 (15 cv), que custa R$ 12,4 mil.
O jornalista viajou a convite da Honda