O atletismo da Rússia, que foi suspenso pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo) dos Jogos Olímpicos do Rio nesta sexta-feira (17), em Viena, na Áustria, por causa de um amplo esquema estatal de dopagem, é uma potência olímpica na modalidade.
São 77 medalhas conquistadas. Se somadas às da antiga União Soviética, o montante total é superado apenas pelo dos Estados Unidos.
Desde Atlanta-1996, quando disputou a sua primeira Olimpíada depois do fim da União Soviética, em 1991 (em Barcelona-1992, os atletas russos competiram sob a bandeira da Comunidade dos Estados Independentes), o país ficou no top 3 do atletismo em quatro das cinco edições –em Sydney-2000, na Austrália, ficou na quarta posição.
Nos três últimos Jogos, a Rússia terminou na segunda colocação do quadro de medalhas do atletismo, atrás apenas dos Estados Unidos em todas as ocasiões.
Em Londres-2012, por exemplo, a nação ganhou 18 medalhas na modalidade, sendo oito de ouro –somente um a menos do que os Estados Unidos.
A Rússia também mostra a sua força nos Mundiais. Em 2013, por exemplo, quando o campeonato foi realizado em Moscou, o país ficou na primeira posição do quadro de medalhas, com sete ouros.
Hoje, o principal nome do atletismo russo é a saltadora Yelena Isinbaieva, 34, que chegou a fazer um apelo à Iaaf para poder disputar a Rio-2016.
O artigo que ela escreveu para o jornal americano "The New York Times", porém, não surtiu efeito.