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Federações Internacionais são o 'Muro das Lamentações', diz Nuzman

O presidente do comitê organizador dos Jogos do Rio, Carlos Arthur Nuzman, comparou as críticas das Federações Internacionais dos 28 esportes olímpicos ao Muro das Lamentações, local sagrado do judaísmo, em Jerusalém.

A associação surgiu ao ser perguntado pela Folha sobre uma afirmação do presidente da Federação Internacional de Vôlei, Ary Graça, sobre ser o dirigente que menos reclamava nas reuniões a respeito dos Jogos do Rio.

"Não é verdade [que ele é o que menos reclama]. Se eu for fazer uma lista dos 28, sobre o que cada um pede, vou escrever um livro que o título seria 'As lágrimas'. É o Muro das Lamentações. Estamos atendendo a todos e acho que todos estão contentes. Os que não tiverem faz parte do jogo", disse Nuzman.

Também em entrevista à Folha, publicada nesta quarta-feira (22), Ary Graça disse que as federações internacionais "reclamaram demais, principalmente as menores".

"Fui a uma reunião no COI em que os caras desses esportes que estão lá em Deodoro estavam alucinados. Nessa reunião, foram 27 reclamando. Daí chegou na minha vez, vôlei é o último, e eu disse: 'Eu não tenho nada a reclamar, acho que está tudo maravilhoso, vamos dar show de bola, Maracanãzinho é um templo'. Aí o [presidente do COI] Thomaz Bach disse: 'Finalmente um para me dar uma alegria'", contou o dirigente da entidade que rege o vôlei no mundo.

O próprio vôlei reclamou do atraso no início das obras do Maracanãzinho, a natação não aprovou a capacidade de público da arena no Parque Olímpico, hipismo teve problemas relacionados com documentação para liberação de cavalos e outras, como tênis, ciclismo e badminton, criticaram detalhes em eventos testes.

Li Ming/Xinhua
Carlos Arthur Nuzman assiste à cerimônia na Vila Olímpica do Rio
Carlos Arthur Nuzman assiste à cerimônia na Vila Olímpica do Rio
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