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1º dia das Forças Armadas tem 10% da tropa prevista da segurança para Rio-16

O primeiro dia de patrulhamento das tropas militares pelas ruas do Rio mobilizou menos de 10% do efetivo previsto para o esquema de segurança durante os Jogos Olímpicos.

Cerca de 2.000 militares participaram neste domingo (24) do policiamento por ruas da zona turística carioca e nas vias expressas. O plano anunciado pelas autoridades de segurança prevê a presença de quase 22 mil militares em toda a cidade.

O Comando Geral de Defesa de Área (CGDA) das Forças Armadas informou que o número de militares vai crescer gradativamente até 5 de agosto, data da cerimônia de abertura.

Neste primeiro momento, as tropas marcaram presença na orla das praias, no entorno do aeroporto internacional do Rio, e em vias expressas como a Linha Vermelha e a Linha Amarela. A Folha não identificou reforço militar nas ruas do centro do Rio, no aeroporto Santos Dumont ou no perímetro dos estádios Maracanã e Engenhão, ambos localizados na zona norte.

A reportagem também não encontrou militares na estação Maracanã da rede de trens urbanos da cidade. O Exército havia anunciado que vai patrulhar estações de trem na rota entre o centro do Rio e o Parque Olímpico de Deodoro.

Destacados para monitorar a orla das praias cariocas, os fuzileiros navais começaram a chegar em Copacabana a partir das 6h. Policiais militares também estiveram presentes no local.

Às 15h30, no entanto, a Folha constatou que houve uma desmobilização no patrulhamento da orla. De acordo com o CGDA, esta ausência dos fuzileiros pode ter ocorrido em função da troca de turno. Ressaltou ainda que o policiamento será realizado dia e noite, de forma ininterrupta.

No início da manhã, os fuzileiros da Marinha ficaram posicionados no canteiro central da avenida Atlântica, na praia de Copacabana, e também caminharam pelo calçadão próximo aos prédios daquele trecho.

Quase sempre, as patrulhas eram formadas por quatro fuzileiros. Estes grupos também ocuparam ruas internas de Copacabana, paralelas à orla, como a avenida Nossa Senhora de Copacabana e rua Barata Ribeiro.

Houve turista, como a capixaba Mirian Possati (33), que chegou a fazer selfie com os fuzileiros. "A segurança me surpreendeu. Não imaginava que seriam tantos", disse ela, enquanto enviava as fotos para a mãe, que ficou no Espírito Santo. "Ela fica com muito medo quando eu venho ao Rio. Assim, vai ver que está tudo bem", acrescentou.

Alguns caminhões do exército ficaram estacionados ao longo da orla. Jipes militares circularam pelas ruas principais da zona sul.

Navios da Marinha também fizeram o patrulhamento das praias da cidade.

Os jipes do Exército transitaram pelas pistas da Linha Vermelha e da Linha Amarela. Alguns veículos - com grupos de cinco militares - ficaram estacionados no acostamento destas vias expressas.

A Folha também esteve em estações do metrô, como Siqueira Campos (em Copacabana, zona sul) e Saens Peña (na Tijuca, zona norte), e não constatou policiamento extra. De acordo com o plano de segurança para a Rio 2016, caberá aos policiais militares do Rio o reforço na rede do metrô.

O esquema especial de segurança vai se estender até o fim dos Jogos Paralímpicos, em 18 de setembro.

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