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Presidente diz que COI não é responsável por indefinição de russos nos Jogos

O presidente Thomas Bach disse neste domingo que o Comitê Olímpico Internacional (COI) não pode ser responsabilizado pela indefinição da participação dos russos nos Jogos do Rio.

A coletiva de imprensa do cartola, que durou cerca de uma hora e meia em uma sala do Parque Olímpico, foi totalmente dominada pelo tema do doping.

A decisão do COI de refutar o banimento total e delegar para as federações internacionais definirem a situação de seus respectivos esportes gerou críticas mundo afora, de que a entidade estivesse se omitindo em momento tão crucial.

Até por causa disso, o comitê mudou de ideia novamente e criou um grupo de três pessoas para chancelar as decisões das federações. Assim, ao menos aparentemente, seria o dono da decisão final.

Bach diz achar que o imbróglio não vai afetar a imagem da Olimpíada.

"Não [é embaraçoso para o movimento olímpico]. O COI não é responsável pelo timing do relatório McLaren [divulgado pela agência internacional antidoping, a Wada]. Não é responsável por essa informação, que foi oferecida para a Wada alguns anos atrás. O COI não é responsável pelo credenciamento de laboratórios de análise de doping. Então, o COI não pode ser responsável nem pelo timing nem pelas razões desse incidente com o qual temos de lidar agora", afirmou o cartola, em entrevista desta manhã.

Doping na Russia

Ele voltou a defender a decisão de refutar o banimento completo, dizendo que todo ser humano tem o direito de se mostrar inocente e, por isso, não faria sentido uma medida tão radical.

Declarou também que quer que "todos os trapaceiros" estejam longe dos Jogos do Rio.

DELATORES

Bach ainda comentou que foi uma decisão difícil banir a russa Iuliia Stepanova, especialista dos 800 m e uma das delatoras responsável pela investigação sobre o doping na Rússia.

O presidente do COI afirmou que a entidade está dando apoio à atleta.

"No caso dela, a decisão é muito difícil. Levamos muitos argumentos em consideração. Mas também temos de respeita a carta olímpica. Não é fácil. Nós oferecemos a ela assistência e suporte, o que acredito que nenhuma outra organização ofereceu, para que ela continue a carreira como atleta. Estamos tentando encoraja-la a continuar e por outro lado mostrar nossa apreciação, não só só por ela, mas por seu marido, que também fez um contribuição.

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