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Del Nero assiste à seleção feminina no Engenhão e planeja tour para ver seleções

O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, pretende ver o maior número possível de jogos das seleções brasileiras masculina e feminina na Rio-2016.

Ele está no Engenhão nesta quarta (3) onde Brasil e China se enfrentam pelo futebol feminino. Ele assiste à partida ao lado do vice-presidente da CBF, Antonio Carlos Nunes, da ex-bandeirinha Ana Paula Oliveira, que é da comissão de arbitragem da confederação, de Leonardo Ferraz, diretor institucional da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) e de Marcus Vinícius Freire, diretor do COB (Comitê Olímpico do Brasil).

Na quinta (4), Del Nero é esperado em Brasília para a estreia do time masculino, contra a África do Sul.

Marcel Rizzo/Folhapress
Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, assiste à partida entre Brasil e China no Engenhão, no Rio de Janeiro
Marco Polo Del Nero, presidente da CBF, assiste à partida entre Brasil e China no Engenhão, no Rio de Janeiro

A presença do cartola ainda está programada para o sábado (6) e domingo (7), nos jogos dos times masculino e feminino, nos mesmos locais. Ele ainda é dúvida para o terceiro jogo das mulheres, dia 9, em Manaus, por causa da distância para o deslocamento.

"Ele [Marco Polo Del Nero] é o idealizador da aposta no futebol feminino, por isso tem atenção especial no time. As meninas quiseram almoçar com ele e na hora ele atendeu na CBF", disse Marco Aurélio Cunha, diretor do departamento de futebol feminino da confederação. O almoço aconteceu na segunda-feira (1).

A CBF criou uma seleção brasileira permanente para as mulheres, que treinam juntas em período integral e recebem salário da entidade. O técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, fica com elas o tempo todo.

Del Nero não tem viajado para acompanhar os jogos da seleção masculina principal fora do Brasil desde que o escândalo de corrupção no futebol estourou, em maio de 2015, e dezenas de cartolas foram presos. À CPI do Futebol no Senado, Del Nero disse que não viaja por conselho dos advogados.

Ele é investigado nos Estados Unidos acusado de receber propina para vender direitos comerciais de competições na América do Sul a empresas de marketing esportivo. O cartola nega as acusações.

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