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Para técnico brasileiro, grego e chineses são os rivais pelo ouro na ginástica

Na disputa pelo ouro, toda a informação é crucial. No treino aos juízes feitos na manhã desta quarta-feira (3) na Arena Olímpica, palco da ginástica artística da Rio-2016, o técnico brasileiro Renato Araújo, por um instante, parece se esquecer do treino do time masculino brasileiro.

Ele espicha o pescoço para olhar longe, do outro lado do ginásio.

Enquanto o Brasil fazia suas séries nas barras paralelas, o grego Eleftherios Petrounias fazia sua série nas argolas. "Foi uma série muito boa, mas teve um passinho na saída". Mas estão todos na briga. Os chineses também estão vindo muito bem", disse o treinador brasileiro.

Para ele, Arthur Zanetti, o grego e os chineses estão na briga pelo ouro.

O treino de pódio, que mostra o grau de dificuldade das séries aos juízes, que definem as chamadas notas de partida, é o último treino forte antes da classificatória, que será no sábado (6), primeiro dia de competições oficiais depois da cerimônia de abertura.

"Tivemos alguns erros que precisam ser corrigidos, mas agora, o principal, é preparar o psicológico dos atletas", informa Araújo. Erros que são normais, segundo ele, por causa do primeiro contato com o ginásio.

"Grande, bem claro. É importante esse treino até para perceber o reflexo que vem do chão na saída".

Para Artur Nory, que disputa sua primeira Olimpíada, o mais importante agora é não mudar muito as rotinas. "Nem na alimentação, nem no sono. E manter-se focado".

A mentalização das séries também é um ponto fundamental para os próximos dias, afirmaram os atletas brasileiros. Apesar de que os mais experientes, Diego Hipólito e Artur Zanetti não falaram com os jornalistas.

"Temos uma equipe, no geral, experiente", diz Araújo. Para ele, a parte psicológica não deve pesar de forma negativa quando as competições começarem. "Francisco [Barreto Júnior] e Nory nunca disputaram uma Olimpíada, mas participaram de vários mundiais. Apesar que o friozinho na barriga, um certo estresse é normal. Mas eles têm os seus psicólogos".

Brasileiros na Rio-2016

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