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Horas antes de abertura da Olimpíada, ato contra Temer bloqueia avenida no Rio

Uma manifestação contra o governo do presidente interino, Michel Temer, fechou os dois sentidos da Avenida Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro, nesta sexta (5).

O ato foi organizado pelas frentes Brasil Popular, Povo sem medo e Esquerda Socialista.

Marlene Bergamo/Folhapress
RIO DE JANEIRO, RJ, 05-08-2016 - Manifestantes durante protesto em Copacabana, contra a Olimpiada 2016 no Rio. ( Foto: Marlene Bergamo/Folhapress, ESPORTE)
RIO DE JANEIRO, RJ, 05-08-2016 - Manifestantes durante protesto em Copacabana, contra a Olimpiada 2016 no Rio. ( Foto: Marlene Bergamo/Folhapress, ESPORTE)

Havia bandeiras de centrais sindicais, como a CUT, e de partidos como PT, PCdoB, PSOL, PSTU e PCB. Nas faixas, predominaram as inscrições "Fora, Temer" e "golpista".

Vários deputados federais caminhavam em meio aos manifestantes. Foi o caso dos deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Benedita da Silva (PT-RJ).

Segundo o pré-candidato à prefeitura do Rio e deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), o ato é uma chance de mostrar ao mundo as violações à democracia no Brasil.

"As contradições da Olimpíada, entre despejos e corrupção, também são nosso alvos. Mas hoje estamos aqui contra o Temer".

A manifestação passou em frente à megaloja da Olimpíada, cercada por um cordão policial. Do lado dentro, o público se dividia, aplaudindo ou fazendo sinais negativos. Integrantes do MTST pediam que manifestantes passassem direto.

O líder do movimento, Guilherme Boulos, estava presente. "O mundo hoje olha para o Rio. E estamos dando o recado de que o Brasil não está bem, de que não aceitaremos ataques à democracia", disse.

No caminhão de som, os organizadores discursavam em português e inglês, saudando turistas.

O protesto ocupou três quarteirões da orla de Copacabana e caminhou para o final da praia. Por volta das 15h, a manifestação começou a se dispersar.

A organização falou em 15 mil pessoas. Já a Polícia Militar não vai se pronunciar sobre o número de pessoas, mas informou que acordou com as lideranças uma dispersão próxima ao Centro de mídia internacional, na altura do Posto 5.

Ainda segundo a polícia, o Estado não foi informado sobre a atividade, mas 70 policiais militares faziam a segurança do ato. O Batalhão de Choque não foi acionado.

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