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Análise

Primeira campeã brasileira na Rio-2016 tem o mais brasileiro dos sobrenomes

É emblemático que o primeiro ouro do Brasil na Olimpíada do Brasil tenha sido de Rafaela.

O último sobrenome de Rafaela é Silva. O mais brasileiro dos sobrenomes.

Se você não é Silva, certamente conhece, conheceu ou conhecerá um(a) Silva.

Na escola, você deve ter tido um(a) colega Silva; no trabalho, ele(a) provavelmente está ao seu lado, à sua frente, na sala anexa. Na sua rua, no seu bairro, os Silvas estão em toda parte.

Nesta Olimpíada, a delegação brasileira conta com vários Silvas. No site do COB (Comitê Olímpico do Brasil), são relacionados 17.

Mas os Silvas são mais, pois o comitê, nessa lista de participantes, não informa os sobrenomes dos atletas de esportes coletivos, como basquete e vôlei.

Tem Silva no atletismo, esporte presente nos Jogos desde Atenas-1896, acessível a todas as classes, e tem Silva no golfe, esporte praticado principalmente por abastados —e que retorna aos Jogos após 112 anos.

Tem Silva também na canoagem, no handebol, na luta, no polo aquático, no rúgbi... No futebol, o esporte nacional, os principais craques são Silva. Neymar é Silva. Marta é Silva.

Nesta segunda, 8 de agosto, a Silva a orgulhar o país foi Rafaela. Que nas costas de seu quimono exibia, acima do BRA de Brasil, não Rafaela, mas R. Silva.

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