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Nascido no Rio, capitão dos EUA no polo aquático brinca que falta farofa nos Jogos

Para Tony Azevedo, 34, o carioca-americano que é capitão da seleção olímpica de polo aquático dos EUA, a Olimpíada está bem organizada e as piscinas são ótimas.

Ele só tem uma reclamação: falta farofa na comida dos atletas. "Estamos no Brasil e não tem vinagrete, nem farofa. Fiquei bravo. Também reclamei porque não tem pão de queijo no café da manhã, isso não é possível", brincou.

O capitão do time dos EUA acumula cinco ouros em Jogos Pan-Americanos e está em sua quinta olimpíada –ganhou a medalha de prata em Pequim, em 2008.

Eduardo Knapp/Folhapress
Tony Azevedo disputa partida de polo defendendo os Estados Unidos contra a Espanha
Tony Azevedo disputa partida de polo defendendo os Estados Unidos contra a Espanha

Nascido no Rio, ele se mudou para a Califórnia com um mês de idade. Seu pai é o brasileiro Ricardo Azevedo, que foi integrante da seleção brasileira de polo e hoje é técnico da China. Sua mãe é a americana Libby Azevedo.

O atleta fala bem o português, com sotaque. Desde 2013, mora em São Paulo, jogando pelo time de polo do Sesi. Com ele, o time foi campeão brasileiro em 2014 e vice em 2013 e em 2015.

Mas a seleção dos EUA não está com o melhor dos desempenhos no Rio. Nas preliminares, no dia 6, perdeu por 5 a 7 da Croácia. Nesta segunda (8), foi derrotada pela Espanha por 9 a 10.

Mesmo assim, ainda tem chance de classificação. "Temos o time mais jovem da Olimpíada. Não estamos jogando focados, estamos jogando de forma individual."

Indagado se gostaria de jogar pelo Brasil, disse: "Sou americano, sempre tive na cabeça jogar pelos EUA, nunca pensei em jogar pelo Brasil".

Ele afirmou que o time brasileiro não precisaria ter contratado tantos estrangeiros. Dos 13 jogadores da equipe brasileira, cinco nasceram fora do Brasil. "Os brasileiros são muito bons. Felipe Perrone é um dos melhores do mundo, acho que não precisaria desses gringos.

Azevedo disse que não sente pressão maior por disputar os Jogos no Rio, onde nasceu. "Na verdade, sinto menos pressão", diz. "E sou meio tradutor da equipe: outro dia, voltávamos para o alojamento e o ônibus estava indo para o lugar errado. Disse ao motorista: 'Eu conheço o Rio, a Escola Naval (onde a equipe treinou), é por aqui."

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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