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Dinheiro para Paraolimpíada 'não tem relação com eleições', diz Eduardo Paes

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), confirmou nesta sexta-feira (19) que a verba adicional da prefeitura para os Jogos Paraolímpicos sairá do Tesouro municipal, sob a forma de patrocínio.

Paes se comprometeu a injetar R$ 150 milhões para cobrir o deficit do comitê organizador dos jogos. O governo federal dará também uma contribuição, por meio de patrocínio de empresas estatais.

Os valores finais foram definidos em reunião realizada na quinta-feira (18), no Rio, com a participação do presidente interino, Michel Temer (PMDB).

A prefeitura, porém, terá que convencer a Justiça Eleitoral a liberar o patrocínio, sem correr o risco de processo por descumprimento da lei eleitoral.

Ricardo Borges/Folhapress
O prefeito do Rio, Eduardo Paes
O prefeito do Rio, Eduardo Paes

"Temos que esclarecer à Justiça Eleitoral que não tem relação com eleições. Foi um contrato assinado pela prefeitura em 2009", disse Paes, em entrevista sobre a passagem da bandeira olímpica para Tóquio, próxima cidade-sede.

Apesar do deficit, Paes classificou como "fantástico" o trabalho do comitê organizador dos Jogos. Ele atribuiu as dificuldades à pouca procura por ingressos.

"Mas as pessoas vão ver como a Paraolimpíada é fantástica, como se ganha medalha pelo Brasil, e vão sair comprando ingresso", disse.

GOVERNO FEDERAL

A APEX, agência de promoção de exportação ligada ao Ministério das Relações Exteriores, era a única até quinta-feira que já havia fechado o patrocínio para a Paraolimpíada —contrato de R$ 30 milhões. O dinheiro, porém, estava retido por uma liminar que impedia o repasse, que caiu na última quarta.

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