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Alessandro vence no atletismo, quebra recorde e deixa Brasil mais perto de meta

O brasileiro Alessandro Rodrigo Silva venceu a final do lançamento de disco classe F11 do atletismo, para cegos, da Rio-2016. Ele ainda quebrou o recorde paraolímpico da modalidade, com a marca de 43,06 metros, no final da tarde desta segunda-feira (12), no Engenhão.

Essa foi a sexta láurea dourada obtida pelo atletismo do Brasil nesta edição dos Jogos Paraolímpicos. A conquista deixa o país mais perto de atingir a meta de terminar o evento entre os cinco primeiros no quadro de medalhas. São 8 ouros até o momento.

Fernando Maia/MPIX/CPB
Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2016. - JOGOS PARALÃMPICOS RIO 2016 - Atletismo - Lançamento de disco masculino F11 – Alessandro Rodrigo - Medalha de Ouro - ©Fernando Maia/MPIX/CPB ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Alessandro Rodrigo celebra o ouro no disco

Também no atletismo, no revezamento 4x100m classes T42-47, a equipe brasileira que havia obtido o bronze levou a medalha de prata depois que os Estados Unidos, vencedores originais da prova, foram desclassificados na noite desta segunda.

Renato Nunes da Cruz, Yohansson Nascimento, Petrúcio Ferreira e Alan Fonteles herdaram o segundo lugar do pódio na modalidade. A Alemanha ficou com a medalha de ouro, e o Japão ganhou o bronze. Com 40s82, os alemães quebraram o recorde Paraolímpico.

META

Com mais investimentos do que em outras ocasiões, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) planeja terminar a Rio-2016 com ao menos o quinto melhor desempenho. Para isso, a delegação também conta com 285 atletas, número recorde do país nos Jogos.

Nos últimos dias de competição, no entanto, o Brasil apresentou resultados com altos e baixos.

Multimedalhistas como Daniel Dias e André Brasil, da natação, ou Terezinha Guilhermina e Alan Fonteles, do atletismo, não conseguiram repetir, na edição atual da Paraolimpíada, o bom desempenho que tiveram em Londres-2012.

Apesar da quinta colocação no quadro de medalhas, o Brasil pode perder a posição, pressionado nos próximos dias por holandeses e australianos, que ainda disputarão seus esportes mais fortes, como ciclismo, tênis em cadeira de rodas e rúgbi.

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