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Encerramento da Paraolimpíada terá show de artistas e atletas com deficiência

O campo do Maracanã vai virar palco de um megashow neste domingo (18), durante a cerimônia de encerramento da Paraolimpíada, o último evento da Rio-2016.

A organização escolheu fazer do evento um espetáculo musical, deixando para trás as apresentações teatrais das outras cerimônias. Os diretores são os mesmos da abertura: Vik Muniz, Marcelo Rubens Paiva e Fred Gelli.

Foi extinto o desfile das delegações para que os atletas possam assistir ao show. Eles entrarão antes da contagem regressiva e verão sentados as apresentações, que acontecerão num palco iluminado com luzes de LED na ala sul do Maracanã.

O evento será mais enxuto do que os anteriores. Terá 600 voluntários. Na abertura foram 2 mil.

Ivete Sangalo vai encerrar a festa. Antes dela, o repertório terá um mix de estilos: pop, MPB, funk e rock.

Tocarão Gaby Amarantos, Saulo Fernandes, Vanessa da Matta, Dream Team do Passinho, Andreas Kisser, Nação Zumbi, Nego do Borel, Armandinho e Céu.

O hino ficará por conta de Saulo Laucas, tenor cego e autista. Os Batuqueiros do Silêncio, grupo de percussão formado por jovens surdos do Recife, farão uma das primeiras apresentações.

Jonathan Bastos, guitarrista que toca com o pé, também vai tocar.

Na abertura, o atleta Aaron Wheelz abriu a cerimônia descendo uma rampa e gigante e dando um salto mortal ao aterrizar. O encerramento também terá acrobacias de cadeirantes, desta vez, no palco.

"A mensagem que queremos passar é aquela que vimos nos estádios, a diversidade coexistindo em paz", diz Flávio Machado, vice-presidente da empresa responsável pelas cerimônias.

O grande segredo é como a pira paraolímpica será extinta.

O pré-show, que começa às 19h30, terá a participação do conjunto de Ribeirão Preto Carreta Furacão, que dança ritmos como axé e pagode vestidos dos personagens Mickey, Popeye, Capitão América e o palhaço Bozo.

Segundo a organização, desta vez, usarão fantasias genéricas, que não poderão ser identificadas com esses personagens –o uso da imagem deles sem autorização dos criadores infringiria a lei de direito autoral.

Eles farão um número com cinco mascotes paraolímpicos de Jogos anteriores e o da Rio-2016, Tom.

Ainda há cerca de mil ingressos à venda, de um total de 45 mil. Os preços vão de R$400 a R1.000.

VAIAS

Uma das situações mais marcantes da abertura da Paraolimpíada foram as vaias a políticos, principalmente ao presidente Michel Temer, que mal conseguiu pronunciar a frase protocolar "declaro abertos os Jogos Paraolímpicos de 2016".

Os organizadores dizem não estar preocupados com o impacto de de possíveis vaias no encerramento.

"As vaias não impactam em nada o decorrer do show. Fazem parte. Todos têm direito de se manifestar. Mas essas manifestações não afetam as apresentações em si, como não afetaram na abertura", diz Machado.

A Rio 2016 diz não ter feito qualquer tipo de preparação especial para vaias, assim como nas cerimônias anteriores.

Editoria de Arte/Folhapress
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