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capital humano
24/01/2006
Apenas 0,1% dos docentes da USP são negros

 

Marina Rosenfeld
especial para o GD

A baixa representatividade de negros nas salas de aulas não é exclusividade dos alunos. Alcança também o corpo docente. Pesquisa pioneira do departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB) mostra que, nas maiores e mais importantes instituições de ensino superior, o número de professores negros não chega, em média, a 1%.

Entre as 12 universidades analisadas, a UnB foi um das que apresentou melhor resultado. Dos 1,5 mil professores, 15 são negros, o que equivale a 1%. O pior resultado ficou com a Universidade de São Paulo (USP): dos 4.705 docentes em atividade, apenas cinco são negros, o que representa em torno de 0,1%.

O número total de docentes encontrados em seis das instituições pesquisadas foi 15.866, entre os quais apenas 67 são negros.

No estudo, é apresentada uma alternativa para melhorar o ingresso de negros na carreira acadêmica: o chamado acesso preferencial. A proposta não reservará vagas, assim como é feito no sistema de cotas, mas dará preferência para negros que queiram entrar na pós-graduação, na docência superior e na carreira de pesquisador.

   

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