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30/01/2008


Assassinatos diminuem em ritmo mais lento

 


Mortes por arma de fogo caíram 5,3% de 2003 para 2004; em 2006, queda foi de 1,8%

Governo já estuda reeditar neste ano a campanha do desarmamento, apontada como a principal razão da queda da violência

Os últimos dados do "Mapa da Violência dos Municípios", divulgado ontem, mostram que a violência no Brasil continuou em queda em 2006, a exemplo do que ocorre desde 2004, mas num ritmo abaixo dos últimos anos -o que preocupa o governo, que já articula a volta da campanha do desarmamento.

De 2003 para 2004, houve uma queda de 5,3% no número de homicídios por arma de fogo. De 2004 para 2005, 2,8% e, em 2006, 1,8%.

O relatório foi divulgado ontem pela Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana) e pelos ministérios da Justiça e da Saúde.

Para o autor do estudo, Julio Jacobo Waiselfisz, pesquisador da Ritla (Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana), a diminuição do ritmo mostra que o impacto da campanha do desarmamento ocorrida entre 2004 e 2005 se tornou "residual".

Em 2006, foram 46.660 homicídios no país -sendo 33.284 mortes por arma de fogo, representando 74,4% do total de homicídios. A avaliação do pesquisador é que a campanha, que resultou no recolhimento de mais de 400 mil armas, conseguiu reverter a tendência de alta verificada até 2003, mas não foi suficiente para garantir uma queda "sustentável" ao longo do tempo.

Presente no anúncio dos dados, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, disse que o ministério fará uma nova edição da campanha neste ano, com foco na regularização de armas.

Jacobo comemorou a volta da campanha do desarmamento, mas apontou que ela não deveria ter terminado. "Em boa hora estamos retomando algo que deveria ter sido contínuo e não fragmentado", afirmou.

Hoje o Brasil tem uma taxa de de 19,3 mortes por arma de fogo a cada 100 mil habitantes, o que os pesquisadores consideram um número elevado. O município com o maior número de mortos por arma de fogo, independentemente do total de habitantes, é o Rio de Janeiro, seguido por São Paulo e Recife.

Campanha
No ano passado, o governo chegou a propor uma medida provisória estendendo o prazo para registro de armamento, mas a retirou da pauta do Congresso para acelerar a tramitação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).

Em dezembro, o imposto do cheque foi extinto e a MP, reeditada, acabou sendo derrubada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Com isso, não há base legal para a regularização das armas que ainda não têm o registro nacional da Polícia Federal. Estima-se que haja no país 4,5 milhões de armas, das quais apenas 500 mil receberam o novo registro, que passou a ser exigido em 2004, com o Estatuto do Desarmamento.

Todas as que têm credenciamento estadual hoje são consideradas ilegais.
Por outro lado, o número de armas apreendidas no país caiu 42% entre 2006 e 2007, com apenas 6.241 unidades no ano passado.

Segundo o delegado da Polícia Federal Fernando Segovia, no entanto, os números estão subestimados porque as secretarias estaduais não atualizam o Sinarm (Sistema Nacional de Armas) com o resultado de suas operações.

Folha de S. Paulo
Angela Pinho



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