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15/04/2008

Nasce a Vila Mídia em São Paulo

 

Erika Vieira
Heitor Augusto

Em breve, a Vila Leopoldina, na zona oeste da cidade de São Paulo, acabará ficando conhecida como a Vila Mídia. Isso porque o bairro ganhará novos espaços de produção audiovisual, além dos já existentes.

Nos últimos anos, produtoras de peso como a Quanta, a O2, a Ink, a Neogama e a Villa Boas vêm escolhendo o local por ser uma das poucas regiões da capital que ainda possui grandes áreas disponíveis. A localização, perto da Marginal Pinheiros, uma das principais vias de acesso da cidade, também favorece o transporte dos equipamentos. Outro fator que chamou a atenção dos empresários foi a existência de amplos galpões de fábricas desativadas, o que facilitou a adaptação física das produtoras de cinema. “São Paulo tinha uma carência de estúdios. Onde ter uma área superior a 10 mil m2 quando já estava tudo cheio? Há quatro anos, percebi que, nesse lado da Ceagesp, existiam áreas de baixo custo, porque aquela era uma região abandonada em decorrência das alagações e das empresas falidas que havia ali”, conta Marcelo Fujii, gestor operacional da Quanta.

As instalações deram tão certo que a Ink está levando mais oito empresas do grupo para o local. São elas: Margarida Flores e Filmes (produção audiovisual publicitária), Academia de Filmes (produção audiovisual para TV e Cinema), Academia de Cultura (ONG do grupo para projetos culturais), Ipanema (desenvolvimento de obras autorais para Cinema, TV e Literatura), Base7 Projetos Culturais (concepção, planejamento, desenvolvimento e coordenação de projetos culturais), Cia. das Licenças (licenciamento de produtos culturais), Ilegal FX (serviços de pós-produção e efeitos), Colméia (desenvolvimento e produção de conteúdos para novas mídias). No total, a nova sede ocupará um terreno de 10 mil m2 com 13 mil m2 de área construída.

O bairro também abrigará o novo prédio da Cinemateca e a sede da TV Brasil em São Paulo. “A Vila Leopoldina está caminhando para tornar-se a Vila dos Artistas, com diversas empresas do ramo de cultura, conteúdo e entretenimento instaladas lá. Isso atrai investimentos não só das próprias empresas em suas instalações mas também em melhorias para o bairro. Com o aumento da circulação, é inevitável que se invista também em serviços e em infra-estrutura”, diz Paulo Schmidt, presidente da Ink.

Agora, o quadrilátero do audiovisual, como é chamado pelas pessoas que trabalham ali, prepara-se para passar por um plano de reurbanização. Apesar da melhora, a região ainda enfrenta problemas. Além do acúmulo desordenado de caixas, os moradores têm de conviver com a prostituição e o tráfico de drogas. “Não basta expulsar as pessoas. Temos de fazer um plano de reurbanização”, diz Fujii. Por isso a Quanta está intermediando o projeto entre a prefeitura e o empresariado local. Se aprovado, a Vila Leopoldina terá novas calçadas, melhor iluminação, mais árvores e galerias pluviais reformadas. Até o muro da Ceagesp deve ficar de cara nova com uma pintura de grafites que vai virar documentário.


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