da
Redação
Cada dia mais a prefeitura em parceria com o Estado e iniciativas
privadas estão apertando o cerco para empresas que contratam
serviço do motofrete irresponsavelmente. Isso por que já foi
identificado ser este um dos principais fatores que leva ao
massacre de motoboys que acontece na cidade de São Paulo envolvidos
em acidentes fatais. Especialistas envolvidos em projetos
apresentados ao poder público dizem ser impossível conseguir
reduzir o nível de acidentes se não for mudada a mentalidade
das empresas.
O serviço prestado pelo motoboy é remunerado de acordo com
o tempo de entrega. Assim, quanto mais rápido o motoqueiro
for, maior será salário. E maiores são os riscos de acidente
dentro do trânsito paulistano. Há empresas inclusive que punem
os motoboys em caso de atraso na entrega. A rede de alimentos
Habib’s é um exemplo. Quando o funcionário não cumpre o horário
estabelecido pelo empregador, ele é obrigado a pagar o alimento
que transportava. Mas o mais espantoso é que empresas com
trabalhos reconhecidos na área de responsabilidade social,
como o Banco do Brasil e a Americanas.com , adotem a mesma
prática.
Os motoboys são em sua maioria jovens que não tem profissão
fixa e acabam prestando esse serviço para obter renda. Alguns
trabalham num ritmo alucinante de três períodos. Pela manhã
entregam jornal, à tarde serviço de moto-frete e à noite entregam
pizza.
Medidas que poderão contribuir para a diminuição de acidentes
estão sendo acordadas entre a prefeitura e o Estado. A idéia
de se criar um selo de empresa socialmente responsável para
aquelas que cumpram uma série de precauções é uma delas. Outra
mudança é alterar a forma de pagamento do motoboy, que passaria
a ganhar salário fixo, assim como bonificar o empregado que
não se envolver em acidentes.
Selo de responsabilidade
social
leia
condições estabelecidas para contratação
de serviço de motofrete
Regulamentação
da profissão
Cursos
para motofrete
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