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Mãe de UTI

“Só quem passou por essa experiência terrível sabe o quanto os hospitais estão despreparados para aconchegar as Mães de UTI, que por algum período, vivem num tempo paralelo. Sinto que nunca me recuperei bem, mesmo agora, quando nove anos já se passaram. Uma vez soube que em algum berçário de orfanato precisavam de voluntários para pegar bebês no colo. Desde então, só penso nisto. Você conhece algum lugar que precise de mim nesse sentido? Mando-lhe meu relato que, aliás, tem um 'capítulo' chamado A Mãe de UTI. Houve quem achasse que eu devia publicá-lo. Mas ele está aqui. Algumas vezes, me pediram para passar para alguma mãe que havia perdido seu bebê em alguma odiosa UTI. À elas, à mim, à autora do livro que você menciona, não tenho palavras, mas se tiver uma será "vida". Meu relato também já passou por profissionais do hospital onde minha filha morreu. Seguiu seu próprio caminho”,
Renata G. Delduque

“Acabo de ler "Mãe de UTI" e confesso fui aos prantos. Também fui mãe de UTI. E digo de coração que o que Maria Julia Miele passou é a pior experiência da vida.Mas no que ela conseguiu transformar essa dor é de uma grandeza imensa. Essa mulher é maravilhosa. Ela é a vida. Aliás,eu acredito no que diz o escritor português Alçada Baptista "que o futuro da humanidade está na qualidade dos afetos". Ela os tem”,
Maria Cristina Poli

”Fiquei muito comovido com a coragem dessa mãe em publicar sua história e tentei imaginar a situação, o sofrimento que até hoje, e acredito que para sempre, a acompanhará. Mas ver a força que ela tem e a vontade de ajudar outras mães que passam por situações semelhantes é realmente muito comovente. Como ser humano, fico imaginando quanto tempo perdemos com as “bobagens” do dia-a-dia, e o quanto podemos, mas não conseguimos ser felizes. Gostaria de agradecer à Maria Julia Miele pela coragem e amor”,
José Pereira de Moraes, São Paulo – SP - jpereiramoraes@hotmail.com

“É bem provável que Maria Julia Miele tenha êxito em sua empreitada, mas, de qualquer maneira, uma pessoa ela já modificou para sempre”,
Ednir Macahuba, Santo André - SP - ednirm@uol.com.br

“Compartilhando com a narração feita pela "Mãe de UTI", gostaria de comunicar que coordenamos na UTI neonatal da Clínica e Maternidade Nossa Senhora do Rosário, mantida pela Associação Beneficente Mater Dei, em Curitiba, um programa chamado Família Prematura, voltado para o atendimento humanizado aos pais e familiares dos bebês internados na UTI. Observamos, todos os dias, o comportamento dos pais detectando necessidades emergentes e fornecendo o apoio necessário. Semanalmente, é realizada uma reunião com os familiares, onde são trocadas experiências, dores, angústias e todo tipo de emoção, visado suavizar e entender o momento pelo qual os familiares estão passando. Nessas reuniões, além do extravazamento das emoções, os participantes são orientados sobre as necessidades de seus bebês, os cuidados mais apropriados, a importância da presença e participação dos pais. Os cuidadores recebem treinamento e estão plenamente envolvidos com o acolhimento ao bebê e familiares. Colocamo-nos à disposição para visita e troca de experiência. Rua Conselheiro Laurindo, 540 - Curitiba – PR, CEP 80.100-060, (41) 342 -9147”,
Ceres Mary Jusi Rodrigues

“Prezada M.Júlia:
Você foi escolhida por Deus para acompanhar a rápida trajetória de sua Sofia e se tornar a pessoa que será "ombro amigo"das que passam pelo sofrimento semelhante ao que viveu. São caminhos que fogem de nossa compreensão.Veja que vivi algo também difícil :a infertilidade. Para me tornar mãe, após nove anos de tentativas, adotei duas filhas, hoje com 31 e 30 anos. Maravilhosas!Usei a minha trajetória para me tornar uma docente de cursos preparatórios para adoção (trabalho voluntário). Já foram 26 cursos e perto de 300 pretendentes...por isso me dirijo até você. Talvez possa gestar outra filha e talvez possa ser mãe pela via do coração. Cada um é escolhido para uma missão. Vamos enfrentar cada uma ao seu modo. Um abraço e muita força”,

Hália - ohs@voe.com.br

“Sou voluntária na UTI da Santa Casa de Misericórdia da cidade de São Carlos, UTI Coronariana e UTI Adulto, e me deparo todos os dias com esses sentimentos tão fortes de esperança, dor, ternura , tristeza , otimismo e fracassos, por parte dos familiares, que todos os dias vão visitar seus entes queridos. Minha formação é na área de Educação Física e meu trabalho é meio que de relações públicas, recebendo as visitas, preparando-as psicologicamente para o que vão ter que enfrentar e deixando-as o mais possível reconfortadas, ajudando-as diante da imensa expectativa em que se encontram.

Então achei que poderia pedir a sua ajuda para entrar em contato com Maria Julia Miele, no intuito de me informar sobre o seu trabalho de estar formando grupos de mães cujos filhos estão na UTI. Quem sabe, posso fazer algo semelhante por estas pessoas, aqui em São Carlos, uma vez que me sinto envolvida e de uma certa maneira responsável em tentar oferecer apoio para um melhor bem estar delas neste momento tão difícil”,
Lygia Fontana - lygia8@hotmail.com

“Há um tempo, tive a oportunidade de você divulgar nosso trabalho feito com
mães em UTI Neonatal no Hospital das Clínicas da Faculdade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Sou docente, psicóloga e pesquisadora da
FMRP-USP e, desde 1996, nos dedicamos a estudar e ajudar as mães e bebê prematuros de muito baixo peso na sua luta para o desenvolvimento pleno. Temos uma linha de pesquisa (Sobrevivência, Desenvolvimento e Qualidade de vida de bebês prematuros) e um programa de assistência precoce que começa na UTIN e segue até a fase escolar da criança egressa da UTIN (Programa de follow-up). Lançamos recentemente um livro editado pela Casa do Psicologo/Fapesp, que contém três capítulos sobre esse tema O livro chama Vulnerabilidade e Proteção - Indicadores na Trajetória do desenvolvimento do escolar temos um capitulo que fala dos bebês das mães e da experiência da UTIN sob a ótica psicológica e do desenvolvimento. Colocamo-nos à disposição para qualquer informação e ajuda nessa questão. Departamento de Neurologia, Psiquiatria e Psicologia Médica, Faculdade de Medicina de Ribeirao Preto - FMRP-USP, Tel: (16) 625-0309/625-0490,”

Beatriz Linhares - linhares@fmrp.usp.br

“Ter alguém na UTI, ainda mais uma criança, é o pior momento que um ser humano pode passar. Uma de minhas filhas, aos 4 anos, permaneceu numa UTI por dois dias, sendo a família informada que o caso era muito grave! Felizmente, ela saiu sem seqüelas e hoje, aos 10 anos, é uma criança saudável. A dor dessa mãe me cortou o coração e só me resta oferecer à ela minha solidariedade!!”,
Marilia Mello Pereira de Paula Santos - mel.luna@uol.com.br

“Gostaria de parabenizar a iniciativa e coragem da mãe, Maria Júlia Miele, que conseguiu expressar todos os seus sentimentos de ter uma filha por tanto tempo na UTI, e, como ela mesmo relata, uma angústia contínua, misturada com momentos de alegria e satisfação, porém sempre permeada de incertezas. Escrevo como médico para ressaltar o fato que a UTI sempre será um ambiente ambivalente e cheio de dúvidas, porém necessário para a prática da medicina atual. Gostaria de receber informações sobre o lançamento do livro, e apesar de distante, se a Maria Julia quiser expandir até Ribeirão, aqui há várias UTIs e será interessante trocar experiências”,
Otávio Augusto Leite Cintra - oacintra@uol.com.br

“Este quadro de solidão, depressão, medo, e todos os adjetivos que aqui cabem, não são sentidos somente por mães de UTI, mais também por filhas de UTI. Minha mãe está há quatro anos entre idas e vindas a hospitais e sei o que é sentir tudo isso na pele, e o quanto estamos sozinhos nestas horas. Também sei o quanto é difícil ver o mundo correndo e sorrindo enquanto temos vontade de morrer. Tenho a dizer a sra. Maria Júlia Miele, que divulgar a sua dor só dará forças para supera-la com mais conforto. Aconselho ainda a sra. Maria a ler o Livro O Legado de Hanna,
que é sobre o sofrimento de uma mãe que perde sua filha com câncer. E gostaria de poder me corresponder com a Mara Júlia, se ela quiser, para trocarmos experiências e nos ajudarmos”,

Sandra Yazbek - sandrayazbek@uol.com.br

“Gostaria de entrar em contato com Maria Julia. Também perdi um filho há dois anos, que sobreviveu 50 dias na UTI”,
Roberta C. Garcia - robertarogeriog@uol.com.br

 
 
 

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