A frequência escolhida pelo governo brasileiro para as bandas C, D e E foi a de 1,8 GHz, a mesma adotada na Europa e que teve o apoio das principais empresas ligadas ao setor de telefonia celular do continente.
As empresas norte-americanas defendiam a frequência de 1,9 GHz, utilizada pelas empresas do país porque a faixa foi de 1,8 GHz foi reservada para o Exército.
A frequência que será adotada no Brasil favorece a tecnologia GSM, utilizada em praticamente toda a Europa e em parte nos Estados Unidos.
Para os consumidores, a principal diferença entre os sistemas é um recurso conhecido como roaming - a possibilidade de usar o celular fora de seu país de origem.
Pelo sistema GSM, pode-se usar o roaming em 150 países. Também é possível enviar pequenas mensagens escritas, com até 160 caracteres, por meio do aparelho de telefone celular.
O recurso se tornou moda entre os usuários de GSM, principalmente para os adolescentes. Todo mês são trocadas bilhões de mensagens escritas em todo o mundo.
Até agora, o sistema GSM está ganhando a disputa pelo mercado mundial. Em 1994, havia cerca de 4,5 milhões de usuários de celulares do tipo GSM. Hoje são 350 milhões, o equivalente a mais da metade de todos os celulares em operação no mundo.