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Escolas indicadas
por especialistas


Cobrança renova ensino público


 


Família deve gastar até 10%
da renda com escola

Lalo de Almeida/Folha Imagem
Aluna do colégio Pentágono

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos aspectos importantes a serem observados na escolha de uma escola é se ela cabe no orçamento. O ideal é que os gastos totais com a educação de cada filho não ultrapassem 10% dos rendimentos líquidos da família.

Adotar esse percentual significa manter um “equilíbrio saudável” nas finanças familiares, evitando dívidas e sacrifícios, diz Marcos Silvestre, economista-chefe do Forex (Centro Brasileiro de Orientação de Finanças Pessoais).

Além da mensalidade, é preciso ficar atento aos gastos indiretos com alimentação, material escolar, atividades extraclasse e transporte. Vale a pena colocar na ponta do lápis a distância entre a casa e a escola e se ela oferece turno integral, com aulas de línguas, esportes ou informática.

Deixar passar “pequenas” diferenças entre as mensalidades também não é uma boa idéia. Menos R$ 50 numa parcela significa uma economia anual de R$ 600.

Para se manter dentro da margem de equilíbrio, Silvestre defende o corte de supérfluos, como roupas e tênis novos, e o controle de atividades sociais na escola. “Existe uma indústria de passeios e excursões. Se necessário, limite a um por semestre.” É aconselhável deixar claro que a prioridade é uma educação de qualidade.

Reclamações
As escolas particulares não estão entre as empresas que são alvo de mais reclamações no Procon de São Paulo, mas ainda são objeto de muitas queixas, segundo Sônia Cristina Amaro, assistente de direção da entidade.

O primeiro lugar entre as reclamações fica com o não-fornecimento de documentos, expediente usado, na maioria das vezes, para forçar inadimplentes a quitarem suas dívidas. Isso é ilegal.

A lei federal que regulamenta o aumento das mensalidades proíbe que seja aplicada qualquer penalidade pedagógica ao aluno que está atrasado em seus pagamentos. (MARIANA VIVEIROS).


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